Segundo a reportagem, alunos ingressos pelo regime de cotas contam com uma relação candidato/vaga inferior a dos alunos do regime tradicional. Os cotistas também possuem notas de entrada inferiores as notas alcançadas pelos demais alunos. No entanto, quando a comparação é feita entre as notas já no decorrer do curso, não há grandes diferenças, a não ser pela questão específica das matérias que envolvem matemática, fruto de uma deficiência do ensino público, relatou a pesquisa. No entanto, quando se trata de reprovações e desistências, os alunos cotisnas possuem indicadores melhores que os outros alunos, ou seja, reprovam e desistem menos.
Na prática o estudo mostra que o regime de cotas abre portas antes intransponíveis a certos segmentos sociais, sendo portanto natural que a entrada desses alunos ocorram em condições menos competitivas, o que não quer dizer entretanto que no decorrer do curso essas condições não sejam equiparadas, fato aliais mostrado no estudo.
Contudo, em que pese os resultados animadores da avaliação dessa política, a "elite" raivosa do país não consegue aceitar esse fato. Alegam em oposição, que o regime de cotas cria desigualdade, favorece uns em detrimento à outros. Mas esse é de fato o objetivo. Ninguém que defende o regime de cotas escamoteia a discursão, embora os representantes dessa "corja" se refiram a esse fato como se estivessem desvendando um grande mistério.
O regime de cotas visa estreitar o fosso das desilguadades que historicamente se perpetuou nesse país e, somente dando oportunidades desiguais àqueles que são desiguais é que poderemos tentar construir um futuro mais justo, menos desigual e com oportunidades para todos.
Portanto, a "elite" precisa ceder. Não dá para mudar o futuro, gerar novas oportunidades, se não atacarmos a origem do problema, as raízes dessas mazelas, ou seja, o regime de cotas é uma resposta, um resgate, é inclusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário