Outro dia, numa conversa que participei junto com o companheiro Cláudio Puty, PUTY fez uma exposição do volume de investimentos e das ações/articulações que o nosso governo vem fazendo na área de tecnologia, ciência & inovação, com vistas a demonstar que mesmo com emperramento o Pará tem alcançado, com grande esforço, váraios avanços, podendo ser destacado alguns deles como a criação de novas universidades como a UFOPA; novas instituições como a SEDECT, o IDESP e a Fundação de Pesquisa do Estado, que está financiando cerca de 400 bolsas de doutorado; criação de parques tecnológicos; articulação para a atração de instituições importantes na área de pesquisa como o IPEA e o INPE, que terão sub sedes em Belém; entre outras ações do governo.
Isso tudo, segundo PUTY, porque o Brasil precisa dar saltos gigantescos nessa área, para que possamos pelo menos nos mantermos na mesma "distância" em relação aos países do primeiro mundo, no que se refere a desenvolvimento econômico.
PUTY afirmou que só teremos capacidade de aproveitar as "Janelas de Oportunidades" para o desenvolvimento se conseguirmos ser capazes de nos aproximarmos da "fronteira do conhecimento", sem o que, não teremos condições de embarcar em novos paradigmas produtivos, ficando portanto destinado ao subdesenvolvimento.
Fiz essa reflexão porque acabo de ler no site Carta Maior, o excelente artigo lincado aqui que mensura a "distância" entre os Estados Unidos e Brasil, no tocante ao Produto Per Capita que essas duas nações poderiam alcançar no ano de 2022, fazendo um paralelo econômico que acaba corroborando com a tese apresentada por PUTY e nos levando a refletir qual o tamanho do esforço que ainda teremos de fazer para minimizar os efeitos maléficos dessa herança maldita a qual "essa elite direitista" nos condenou. E ainda querem voltar !!
Vale a pena a dica. Boa leitura!!
Carta Maior - Economia - Crescer a 7%
Se o objetivo central da sociedade brasileira for vencer o subdesenvolvimento, a economia terá de crescer a taxas mais elevadas do que as que têm ocorrido no passado recente, enquanto que as políticas de distribuição de renda terão de ser mais vigorosas para incorporar ao sistema econômico e social moderno as imensas massas que se encontram em situação de grave pobreza: cerca de 60 milhões de brasileiros. caso se deseje manter o Brasil como país pobre e subdesenvolvido, basta crescer a taxas modestas, obedecendo a todas as metas e a supostos potenciais máximos de crescimento, e, assim, lograr manter a economia estável porém miserável. O artigo é de Samuel Pinheiro Guimarães.
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