Quando a presidenta Dilma deu seu recado à Comunidade do Euro, combatendo o ajuste fiscal severo e recomendando políticas expansionistas de crédito e de consumo, ela não se referia à Grécia, mas à Europa como um todo.
A crise que estamos vendo nesse momento não é uma crise típica do capitalismo, de super produção ou queda nas taxas de lucros, é na verdade uma crise política, evidenciada pelo ganância e pela insensatez de um setor financeiro liberalizado, ou seja, é na verdade uma crise de regulação econômica, "fabricada" pelos banqueiros para dar cabo dos títulos pobres que estão suas mãos.
Em 2008 foram as máquinas do BC americano que foram postas a trabalhar freneticamente para salvar os banqueiros, agora será o BC europeu.
Como ficará o cenário econômico mundial
A crise que estamos vendo nesse momento não é uma crise típica do capitalismo, de super produção ou queda nas taxas de lucros, é na verdade uma crise política, evidenciada pelo ganância e pela insensatez de um setor financeiro liberalizado, ou seja, é na verdade uma crise de regulação econômica, "fabricada" pelos banqueiros para dar cabo dos títulos pobres que estão suas mãos.
Em 2008 foram as máquinas do BC americano que foram postas a trabalhar freneticamente para salvar os banqueiros, agora será o BC europeu.
Como ficará o cenário econômico mundial
Na Europa a crise econômica derivada da questão financeira já está resolvida. O foco na economia da Grécia é só jogo de cena para se ganhar mais um tempo e permitir que o Banco Central Europeu possa viabilizar uma forma para adquirir os títulos podres do governo grego e de quebra, também comprar títulos dos governos de Portugal, Irlanda, Espanha e Itália. Com isso, deverá impedir uma quebradeira das instituições bancárias da Europa.
Contudo, essa medida não salvará a Europa de um período de recessão econômica, principalmente em função do ajuste fiscal e da restrição ao crédito que deverá se estabelecer naturalmente por parte dos bancos e dos governos. Aliais, a exemplo do que ocorre no Japão, onde a economia convalesce desde a crise de 2008 por restrição ao crédito e pouca capacidade de investimento.
Por outro lado, nos EUA a tendência também é que o baixo crescimento se mantenha nos próximos anos, principalmente pelo fato de que o ano que vem haverá eleições presidenciais e a disputa entre os partidos deverá manter o cenário recessivo inalterado.
Na China, o problema a ser enfrentado é a inflação, principalmente de alimentos, e o baixo consumo interno, isso porque a economia chinesa está pautada no comércio externo e nesse cenário recessivo nos EUA e na Europa, os mercados emergentes passam a ser uma alternativa para os chineses.
E o Brasil
O Brasil possui uma grande vantagem para enfrentar esse momento de turbulência da economia mundial, principalmente pautada no fortalecimento de seu mercado interno, na robustez do seu sistema bancário, na expansão do crédito, dos investimentos, numa política fiscal de incentivo à produção e na atração de novos capitais para investimento direto na economia brasileira.
Portanto, no Brasil, dado esse cenário, a perspectiva é de continuidade do processo de crescimento econômico sustentado, embora à taxas menos robustas, acima no entanto da média de crescimento da economia mundial, algo em torno de 3,5% a 4% em 2012.
Portanto, no Brasil, dado esse cenário, a perspectiva é de continuidade do processo de crescimento econômico sustentado, embora à taxas menos robustas, acima no entanto da média de crescimento da economia mundial, algo em torno de 3,5% a 4% em 2012.
Porém, para que isso ocorra, será necessário resistir a algumas variáveis importante, destacando-se principalmente os "ataques" dos produtos chineses e a restrição à entrada em excesso de capital especulativo.
Para tanto, uma condição sine qua non será a redução das taxas básicas de juros pagas pelo país, pois do contrário, o fluxo de capitais especulativo atrás dessa altas taxas de remuneração se tornará incontrolável. Portanto o Banco Central brasileiro precisa continuar nas próximas reuniões do COPOM esse caminho já iniciado na sua última reunião.
Estamos diante por fim, de uma nova realidade econômica, onde o Banco Central não pode mais olhar apenas para o cenário de Inflação para tomar suas decisões, é preciso agora, defender não só a estabilidade monetária, mas também e sobretudo a própria economia brasileira.
Do ponto de vista dos "vampiros" do capital financeiro estamos diante de uma grande ameça. Somos a bola da vez. O PIG nem faz idéia disso !!
Estamos diante por fim, de uma nova realidade econômica, onde o Banco Central não pode mais olhar apenas para o cenário de Inflação para tomar suas decisões, é preciso agora, defender não só a estabilidade monetária, mas também e sobretudo a própria economia brasileira.
Do ponto de vista dos "vampiros" do capital financeiro estamos diante de uma grande ameça. Somos a bola da vez. O PIG nem faz idéia disso !!
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