Leiam abaixo a entrevista postada no Hiroshi Bogéa On line feita com o presidente da ALPA. Notem que, ao afirmar o compromisso da Vale com o projeto de implantação da siderúrgica em Marabá, o patife afirma ter compromisso com o governador. Como? Qual?
Quem trouxe a ALPA para o Pará foi a ex governadora Ana Júlia e o presidente Lula. O compromisso da Vale é com o Pará e não com esse governo que nada fez nos doze anos que estiveram no governo antes do PT.
A única coisa que os tucanos nos deram foi a Lei Kandir, que tanto prejuízo tem nos causado, implantada pelo presidente FHC com o apoio na época do governo tucano de Almir. Agora querem fazer até movimento contra a Lei Kandir que eles mesmos criaram. Mas assim... !!
Presidente da Alpa garante siderúrgica
José Carlos Soares, presidente da Alpa, recebeu o pôster na manhã de quarta-feira, 19, em Marabá.
O papo girou em torno da polêmica construção da siderúrgica, fechamento da usina Ferro Gusa Carajás, além da abordagem de outros temas como derrocagem do Tocantins e condicionantes da Alpa.
O executivo da Vale foi categórico ao ser solicitado esclarecer, de vez, se a obra vai sair ou não.
- Eu afirmo: nós queremos e vamos implantar a Alpa!
Confirmou também o que havia sido antecipado pelo blogger ainda em julho: o fechamento definitivo da usina Ferro Gusa Carajás, sem que haja prejuízo aos funcionários quanto a preservação de seus empregos, também garantido naquele mesmo post do mês de julho.
Pelo que revelou o presidente da Alpa, a proposta de inclusão da Vale nas obras de derrocagem do Tocantins passa longe da estratégia de atuação da mineradora. “Privatizar uma ferrovia é factível, agora privatizar hidrovia, é impossível”, disse.
Íntegra da entrevista.
A Ferro Gusa Carajás está sendo mesmo fechada pela Vale?
Nós estamos estudando, fazendo todos os estudos para fechar a Ferro Gusa Carajás. Esse mês ainda nós desligamos o forno, em seguida vamos fazer todos os preparativos de limpeza, revisão dos contratos, até dezembro – e alguns , até fevereiro do ano que vem.
E por que do fechamento?
Nós passamos todo o nosso maciço florestal, toda aquela madeira que a gente tinha (reflorestamento no Estado do Maranhão), passamos para a Suzano, como uma forma de incentivar a vinda da Suzano pra cá. Nós tínhamos interesse em trazer a Suzano – uma empresa de grande porte, para o Norte. Parte desse maciço que nós passamos para a Suzano, tínhamos madeiras mais antigas, mais velhas, , que não serviriam para fazer celulose – então aquela empresa deixou-as conosco - e estávamos utilizando-as, mas agora estamos passando tudo outra vez , passando as áreas toda pra Suzano. Então, não temos mais madeira e nós estudamos fazer pelotização de manganês, colocar os fornos pra carvão mineral, mas não tem sentido nós termos uma guseria pequena se nós estamos fazendo a Alpa. Nós vamos produzir isso em muito maior escala na Alpa. Então, nós resolvemos fechar, limpar toda a área, deixar tudo pronto , a partir de fevereiro deixar tudo pronto.
Nós temos alguns compromissos.
Primeiro, empregar todos os funcionários que estão na Ferro Gusa Carajás. Todos os empregados serão reaproveitados em outros lugares. Nós estamos estudando todos os contratos, todos aqueles contratos que a gente puder repassar para outras unidades da Vale, assim faremos. Caso a caso. Cada um de nossos funcionários da Ferro Gusa Carajás foi entrevistado; gastamos em média 20 minutos com cada entrevista. Então nós temos um compromisso de empregar todos, remanejar todos. Tem muitas empresas aqui de Marabá que também estão fazendo propostas pra eles, mas a maioria já admitiu que prefere permanecer nos quadros da Vale.
Outro compromisso: não renovar licença ambiental da Ferro Gusa Carajás. Isso nós estamos dizendo para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), para o governo. Ou seja, não vamos pedir renovação da licença.
O que isso quer dizer?
E por que do fechamento?
Nós passamos todo o nosso maciço florestal, toda aquela madeira que a gente tinha (reflorestamento no Estado do Maranhão), passamos para a Suzano, como uma forma de incentivar a vinda da Suzano pra cá. Nós tínhamos interesse em trazer a Suzano – uma empresa de grande porte, para o Norte. Parte desse maciço que nós passamos para a Suzano, tínhamos madeiras mais antigas, mais velhas, , que não serviriam para fazer celulose – então aquela empresa deixou-as conosco - e estávamos utilizando-as, mas agora estamos passando tudo outra vez , passando as áreas toda pra Suzano. Então, não temos mais madeira e nós estudamos fazer pelotização de manganês, colocar os fornos pra carvão mineral, mas não tem sentido nós termos uma guseria pequena se nós estamos fazendo a Alpa. Nós vamos produzir isso em muito maior escala na Alpa. Então, nós resolvemos fechar, limpar toda a área, deixar tudo pronto , a partir de fevereiro deixar tudo pronto.
Nós temos alguns compromissos.
Primeiro, empregar todos os funcionários que estão na Ferro Gusa Carajás. Todos os empregados serão reaproveitados em outros lugares. Nós estamos estudando todos os contratos, todos aqueles contratos que a gente puder repassar para outras unidades da Vale, assim faremos. Caso a caso. Cada um de nossos funcionários da Ferro Gusa Carajás foi entrevistado; gastamos em média 20 minutos com cada entrevista. Então nós temos um compromisso de empregar todos, remanejar todos. Tem muitas empresas aqui de Marabá que também estão fazendo propostas pra eles, mas a maioria já admitiu que prefere permanecer nos quadros da Vale.
Outro compromisso: não renovar licença ambiental da Ferro Gusa Carajás. Isso nós estamos dizendo para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), para o governo. Ou seja, não vamos pedir renovação da licença.
O que isso quer dizer?
Quer dizer o seguinte: qualquer empresa que for entrar lá (na Ferro Gusa Carajás, caso ela seja adquirida por outra empresa) tem que obter todo o licenciamento junto a Sema. Quer dizer: tem que ter uma licença nova. Isso é uma garantia que nós estamos dando ao Estado de que não vamos colocar lá nenhuma empresa que tenha problema trabalhista ou que não tenha madeira suficiente e legalizada para abastecer os dois fornos.
O senhor falou que a Alpa terá também o papel de uma grande guseira. Para que a população seja esclarecida de vez, o senhor reforça, com a afirmação, de que a siderúrgica será mesmo construída na cidade, apesar de polemicas vez por outra criadas na cidade com declarações em contrário. Como presidente da Alpa, o senhor pode esclarecer de vez essa questão?
Eu afirmo: nós queremos e vamos implantar a Alpa! É importante repetir: queremos e vamos! Isso é uma afirmativa minha baseada em afirmativas da diretoria da Vale, que disse isso em São Paulo, que disse isso no Sindicato numa reunião com todos os sindicalistas; que o presidente da Vale disse isso pro governador do Estado. Queremos e vamos fazer.
Mas há problemas no horizonte.
Temos que resolver alguns problemas que estão acontecendo. Vamos lá:
Um deles, é a interrupção da Hidrovia do Tocantins, que mesmo assim não vai afetar nossa vontade, nossa determinação de fazer a Alpa.
Agora, (o governo) ao interromper a Hidrovia, nós tivemos que partir para o Plano B que é a ferrovia. Só que não se faz assim, de uma hora pra outra, um projeto de uma ferrovia. Então nós estamos refazendo o projeto da ferrovia, refazendo o projeto do Porto. Isso está nos afetando. Se amanhã, (as obras de derrocagem do Tocantins) a hidrovia retoma, nós voltamos a trabalhar imediatamente com a expectativa da hidrovia.
O senhor falou que a Alpa terá também o papel de uma grande guseira. Para que a população seja esclarecida de vez, o senhor reforça, com a afirmação, de que a siderúrgica será mesmo construída na cidade, apesar de polemicas vez por outra criadas na cidade com declarações em contrário. Como presidente da Alpa, o senhor pode esclarecer de vez essa questão?
Eu afirmo: nós queremos e vamos implantar a Alpa! É importante repetir: queremos e vamos! Isso é uma afirmativa minha baseada em afirmativas da diretoria da Vale, que disse isso em São Paulo, que disse isso no Sindicato numa reunião com todos os sindicalistas; que o presidente da Vale disse isso pro governador do Estado. Queremos e vamos fazer.
Mas há problemas no horizonte.
Temos que resolver alguns problemas que estão acontecendo. Vamos lá:
Um deles, é a interrupção da Hidrovia do Tocantins, que mesmo assim não vai afetar nossa vontade, nossa determinação de fazer a Alpa.
Agora, (o governo) ao interromper a Hidrovia, nós tivemos que partir para o Plano B que é a ferrovia. Só que não se faz assim, de uma hora pra outra, um projeto de uma ferrovia. Então nós estamos refazendo o projeto da ferrovia, refazendo o projeto do Porto. Isso está nos afetando. Se amanhã, (as obras de derrocagem do Tocantins) a hidrovia retoma, nós voltamos a trabalhar imediatamente com a expectativa da hidrovia.
Mas não é só a hidrovia.
Tem a hidrovia, e tem o porto lá de Barcarena, o Terminal Dois.
Em relação às demissões que a empresa U&M, responsável pela terraplenagem da área da Alpa, está processando, há explicação para o fato?
Vou explicar tomando como base a área toda desapropriada.
No ato da compra do terreno onde vai ser construída a Alpa, comprado da CDI – Companhia de Distritos Industriais -, nós assumimos compromisso de fazer uma siderurgia. Se eu não fizer uma siderurgia naquele terreno, a Vale é obrigada a retornar o terreno para a CDI. Quem desapropria é o Estado que em seguida repassa pra nós com a obrigatoriedade de pagarmos o valor cobrado no Brasil inteiro por outros distritos industriais. Quando o Estado desapropria uma área, ele faz a avaliação e paga. O proprietário pode receber até 30% do valor desapropriado, ou um percentual disso, e contestar, em seguida, o preço, o valor, na Justiça. É um direito dele. Agora, outros (no caso da área desapropriada da Alpa) não só não contestaram como pediram uma reavaliação. É o caso do terreno onde tem a água mineral. O proprietário pediu uma reavaliação (do valor estipulado para desapropriação) , e essa reavaliação ficou muito mais alta do que a avaliação original. Agora, o Estado está discutindo se vai emitir posse pra nós (Alpa), se vai recorrer do valor. Mas no dia em que nós tivermos posse do Lote 11, nós retomamos a terraplanagem. A terraplenagem está parada apenas nesse lote. Nos outros todos está andando.
Agora, no ato em que pára – são três milhões de metros cúbicos -, nesse lugar, não precisa utilizar a quantidade de equipamento que a U&M tem aqui. Então a U&M está desmobilizando equipamentos e, automaticamente, demitindo seus operadores relativos aqueles equipamentos parados por causa da área em questão. É demissão pontual. Não é uma demissão constante, global. Porque mesmo que vier agora a concessão de emissão de posse, pela Justiça, e a PGE (Procuradoria Geral do estado) passe o terreno para a Vale, nós já estaremos no período de chuva.
Ninguém consegue movimentar três milhões de metros cúbicos de terra antes de começar a chuva, o período é muito curto. Então, decidimos fazer isso só no ano que vem. Dificilmente se faz agora. Então, em 2012, recontrata outra vez. Portanto, as demissões são pontuais.
Outra coisa: nós não paramos o projeto. Estamos fazendo as drenagens nos outros lugares, estamos fazendo uma série de serviços e, principalmente, estamos fazendo a engenharia no Sul do país, com mais de trezentas pessoas trabalhando em projeto de engenharia da Alpa.
E sobre os informes de que a Vale estaria vendendo a Alpa? (divulgado em Marabá pelo presidente da Câmara Municipal, Nagib Mutran Neto)
É bom dizer o seguinte: a Vale não é uma empresa siderúrgica. A Vale é uma empresa de mineração que investe em siderurgia para incentivar o consumo de minério que ela produz. Foi assim no Rio de Janeiro, foi assim no Espírito Santo, e em todas as outras atividades similares. A Vale sempre disse o seguinte: se aparecer sócio, nós vamos conversar. Mas não apareceu nenhum sócio, mas se aparecer algum sócio pra Alpa, nós vamos discutir como discutimos com a Sinobrás, a Aço Cearense. Inicialmente, nós íamos fazer toda a laminação (da Alpa), sozinhos; apareceu a Aço Cearense e fizemos o acordo com eles; 75% é deles, 25% é nosso. Nós nunca falamos que não vamos vender a Alpa, mas só vamos negociar se houver um bom negócio. Temos sociedade com a Posco, no Ceará; a ThyssenKrupp, que tem a maior parte na siderurgia de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Outra coisa é quando falam de que haveria transferência de verba do nosso projeto da Alpa para a siderúrgica do Ceará. Isso não procede. São dois projetos independentes, sempre foram. A Vale não administra assim. Cada projeto tem sua verba. Temos mais de 40 projetos sendo feitos na Vale, no mundo inteiro. Você imagina se cada um puder começar a transferir dinheiro, um pro outro – fica sem controle, Então, se eu não gastar a minha verba, eu a devolvo pro Conselho (de Administração). E se eu precisar outra vez, eu peço ao Conselho.
Tem a hidrovia, e tem o porto lá de Barcarena, o Terminal Dois.
Em relação às demissões que a empresa U&M, responsável pela terraplenagem da área da Alpa, está processando, há explicação para o fato?
Vou explicar tomando como base a área toda desapropriada.
No ato da compra do terreno onde vai ser construída a Alpa, comprado da CDI – Companhia de Distritos Industriais -, nós assumimos compromisso de fazer uma siderurgia. Se eu não fizer uma siderurgia naquele terreno, a Vale é obrigada a retornar o terreno para a CDI. Quem desapropria é o Estado que em seguida repassa pra nós com a obrigatoriedade de pagarmos o valor cobrado no Brasil inteiro por outros distritos industriais. Quando o Estado desapropria uma área, ele faz a avaliação e paga. O proprietário pode receber até 30% do valor desapropriado, ou um percentual disso, e contestar, em seguida, o preço, o valor, na Justiça. É um direito dele. Agora, outros (no caso da área desapropriada da Alpa) não só não contestaram como pediram uma reavaliação. É o caso do terreno onde tem a água mineral. O proprietário pediu uma reavaliação (do valor estipulado para desapropriação) , e essa reavaliação ficou muito mais alta do que a avaliação original. Agora, o Estado está discutindo se vai emitir posse pra nós (Alpa), se vai recorrer do valor. Mas no dia em que nós tivermos posse do Lote 11, nós retomamos a terraplanagem. A terraplenagem está parada apenas nesse lote. Nos outros todos está andando.
Agora, no ato em que pára – são três milhões de metros cúbicos -, nesse lugar, não precisa utilizar a quantidade de equipamento que a U&M tem aqui. Então a U&M está desmobilizando equipamentos e, automaticamente, demitindo seus operadores relativos aqueles equipamentos parados por causa da área em questão. É demissão pontual. Não é uma demissão constante, global. Porque mesmo que vier agora a concessão de emissão de posse, pela Justiça, e a PGE (Procuradoria Geral do estado) passe o terreno para a Vale, nós já estaremos no período de chuva.
Ninguém consegue movimentar três milhões de metros cúbicos de terra antes de começar a chuva, o período é muito curto. Então, decidimos fazer isso só no ano que vem. Dificilmente se faz agora. Então, em 2012, recontrata outra vez. Portanto, as demissões são pontuais.
Outra coisa: nós não paramos o projeto. Estamos fazendo as drenagens nos outros lugares, estamos fazendo uma série de serviços e, principalmente, estamos fazendo a engenharia no Sul do país, com mais de trezentas pessoas trabalhando em projeto de engenharia da Alpa.
E sobre os informes de que a Vale estaria vendendo a Alpa? (divulgado em Marabá pelo presidente da Câmara Municipal, Nagib Mutran Neto)
É bom dizer o seguinte: a Vale não é uma empresa siderúrgica. A Vale é uma empresa de mineração que investe em siderurgia para incentivar o consumo de minério que ela produz. Foi assim no Rio de Janeiro, foi assim no Espírito Santo, e em todas as outras atividades similares. A Vale sempre disse o seguinte: se aparecer sócio, nós vamos conversar. Mas não apareceu nenhum sócio, mas se aparecer algum sócio pra Alpa, nós vamos discutir como discutimos com a Sinobrás, a Aço Cearense. Inicialmente, nós íamos fazer toda a laminação (da Alpa), sozinhos; apareceu a Aço Cearense e fizemos o acordo com eles; 75% é deles, 25% é nosso. Nós nunca falamos que não vamos vender a Alpa, mas só vamos negociar se houver um bom negócio. Temos sociedade com a Posco, no Ceará; a ThyssenKrupp, que tem a maior parte na siderurgia de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
Outra coisa é quando falam de que haveria transferência de verba do nosso projeto da Alpa para a siderúrgica do Ceará. Isso não procede. São dois projetos independentes, sempre foram. A Vale não administra assim. Cada projeto tem sua verba. Temos mais de 40 projetos sendo feitos na Vale, no mundo inteiro. Você imagina se cada um puder começar a transferir dinheiro, um pro outro – fica sem controle, Então, se eu não gastar a minha verba, eu a devolvo pro Conselho (de Administração). E se eu precisar outra vez, eu peço ao Conselho.
Não existe isso.
O projeto do Ceará está à nossa frente porque ele foi concebido bem mais atrás, é mais velho, bem mais velho que o nosso (Alpa).
Relativamente, no entanto, estamos até bem mais adiantados do que eles. Mas o projeto de lá vai sair alguns anos primeiro do que o da Alpa.
Qual o prazo que o senhor trabalharia hoje para ativação da siderúrgica da Alpa?
Alguns atrasos que nós subestimamos de engenharia e outros que prevemos de fornecimento de equipamentos, nos leva a ter a certeza de que o projeto sofrerá realmente atraso em sua implantação, em relação ao prazo que anunciamos anteriormente. Eu não gostaria de fazer afirmativas de qual vai ser esse atraso, mas em função da questão da hidrovia postergada, Lote 11, e de outros obstáculos, estamos refazendo nosso cronograma e vamos apresentar pra vocês assim que tiver pronto. Acredito que até fevereiro de 2012, eu terei isso em mãos. Eu tenho que ir agora atrás de equipamentos, tenho que ver como vou escoar a produção pela Baia de São Marcos (em São Luís, caso a hidrovia não seja concluída). Tem uma engenharia nisso aí. Como estávamos trabalhando com a projeção de inaugurarmos a Alpa em 2014, devemos passar de 2015, inicio de 2016. O importante é o seguinte: existe um compromisso da Vale com a sociedade, com o governador, de que nós queremos e vamos fazer a Alpa.
Tem fundamento história de que a presidente Dilma Roussef teria proposto ao presidente da Vale o ingresso da mineradora na execução da derrocagem do Tocantins? E se isso ocorrer, a inevitável pergunta: não é um risco para os empresários que possam se interessar pelo pólo metalmecânico ficar à mercê de dois monopólios modais: a ferrovia e a hidrovia, ambos nas mãos da Vale?
É muito difícil privatizar uma hidrovia. Nós somos um pequeno usuário da hidrovia. A hidrovia é um fator muito importante para a região, não só de Marabá, mas para toda essa região. Nós vamos nos beneficiar da hidrovia, mas ela não existe por causa da gente. Nós somos apenas um pequeno usuário. Nós vamos ter um comboio por dia,comboio dia sim, dia não; Se o governo do Estado chamar a Vale para discutir a implantação disso, da derrocagem, nós vamos dizer o seguinte: nós somos um pequeno usuário da hidrovia. Eu acho que ela tem que ser viabilizada para ser uma forma de transporte para toda a região, beneficiando a siderúrgica, o pólo metalmecânico, transporte de grãos, comércio, turismo – toda a região. E para que seja assim, ela tem que ser estatal.
Finalizando, vamos abordar as condicionantes negociadas junto à sociedade. Sabemos da existência de dezenas de itens elencados na lista de contrapartidas, para a implantação da Alpa. Mas fiquemos apenas em duas: a ampliação do Hospital Municipal e a recuperação do prédio onde funcionava a Câmara Municipal transformando-o em Museu do Município. O que está sendo feito nesse sentido?
Hoje, o valor das condicionantes colocados para o projeto Alpa é o maior que existe em todos os projetos existentes. Nenhum tem esse valor. Além do Hospital Municipal e do Museu, existe uma série de outros . Vamos falar primeiro do hospital.
O valor que estaria nas condicionantes da Alpa é de R$ 120 milhões. Outros projetos são quinze, vinte. Quando começamos a discutir o hospital, defendemos a premissa de que não adianta fazer um novo hospital, porque depois o Estado tem que honrar com o custo de outro hospital. Contratamos uma empresa especializada que veio em Marabá, examinou o hospital, fez um diagnóstico dele. Baseado nesse diagnóstico, ele disse que nós tínhamos que melhorar algumas coisas de gestão. Fomos ao prefeito, que concordou com o parecer dos estudos.
Diante disso, já estamos finalizando a contratação para melhorar a gestão do hospital, além de estarmos também contratando uma empresa para fazer o projeto, baseada no diagnóstico. Vamos implantar a ampliação e melhorias do hospital até final de 2014. E vamos fazer. Só que estamos fazendo um projeto todo cuidadoso. Se eu faço um projeto de qualquer jeito, amanhã seremos acusados de que a Vale fez algo superado. Vamos fazer uma coisa certa.
Quanto ao antigo prédio da Câmara Municipal, para transformá-lo em museu, determinamos ao Heloísio, nosso Relação Institucional aqui na Alpa, ficar responsável pelo acompanhamento desse projeto, que inclusive já contratou a Mirtes (Morbach), que é filha de Marabá, que junto com os secretários de Cultura (Melquíades Justiniano) e da Fundação Casa da Cultura (Noé Von Atzingen) visitaram todos os museus de Minas Gerais e de Vitória, para ter uma noção e estabelecer, junto com a Mirtes, que está contratando o arquiteto, como vamos fazer (o museu). Essa viagem foi feita há duas semanas.
O Disque-Denúncia (outro item das condicionantes) também está sendo implantado ainda este mês.
Além disso, tem um monte de outros itens, como conservação de quelônios. E podemos mostrar item a item que estamos trabalhando.
Agora, o pessoal que fala que os projetos não estão andando, quer que implantemos todos, mas nós não vamos implantar no tempo curto que exigem. Nós temos um prazo de três anos para implantar todos os projetos. Nós vamos implantá-los no período de três anos a três anos e meio. E estamos prestando contas à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, ponto a ponto. Quem quiser checar o andamento deles, os projetos estão sendo implantados e gerenciados em Marabá, temos uma equipe em Marabá que faz esses projetos aqui na cidade.
O projeto do Ceará está à nossa frente porque ele foi concebido bem mais atrás, é mais velho, bem mais velho que o nosso (Alpa).
Relativamente, no entanto, estamos até bem mais adiantados do que eles. Mas o projeto de lá vai sair alguns anos primeiro do que o da Alpa.
Qual o prazo que o senhor trabalharia hoje para ativação da siderúrgica da Alpa?
Alguns atrasos que nós subestimamos de engenharia e outros que prevemos de fornecimento de equipamentos, nos leva a ter a certeza de que o projeto sofrerá realmente atraso em sua implantação, em relação ao prazo que anunciamos anteriormente. Eu não gostaria de fazer afirmativas de qual vai ser esse atraso, mas em função da questão da hidrovia postergada, Lote 11, e de outros obstáculos, estamos refazendo nosso cronograma e vamos apresentar pra vocês assim que tiver pronto. Acredito que até fevereiro de 2012, eu terei isso em mãos. Eu tenho que ir agora atrás de equipamentos, tenho que ver como vou escoar a produção pela Baia de São Marcos (em São Luís, caso a hidrovia não seja concluída). Tem uma engenharia nisso aí. Como estávamos trabalhando com a projeção de inaugurarmos a Alpa em 2014, devemos passar de 2015, inicio de 2016. O importante é o seguinte: existe um compromisso da Vale com a sociedade, com o governador, de que nós queremos e vamos fazer a Alpa.
Tem fundamento história de que a presidente Dilma Roussef teria proposto ao presidente da Vale o ingresso da mineradora na execução da derrocagem do Tocantins? E se isso ocorrer, a inevitável pergunta: não é um risco para os empresários que possam se interessar pelo pólo metalmecânico ficar à mercê de dois monopólios modais: a ferrovia e a hidrovia, ambos nas mãos da Vale?
É muito difícil privatizar uma hidrovia. Nós somos um pequeno usuário da hidrovia. A hidrovia é um fator muito importante para a região, não só de Marabá, mas para toda essa região. Nós vamos nos beneficiar da hidrovia, mas ela não existe por causa da gente. Nós somos apenas um pequeno usuário. Nós vamos ter um comboio por dia,comboio dia sim, dia não; Se o governo do Estado chamar a Vale para discutir a implantação disso, da derrocagem, nós vamos dizer o seguinte: nós somos um pequeno usuário da hidrovia. Eu acho que ela tem que ser viabilizada para ser uma forma de transporte para toda a região, beneficiando a siderúrgica, o pólo metalmecânico, transporte de grãos, comércio, turismo – toda a região. E para que seja assim, ela tem que ser estatal.
Finalizando, vamos abordar as condicionantes negociadas junto à sociedade. Sabemos da existência de dezenas de itens elencados na lista de contrapartidas, para a implantação da Alpa. Mas fiquemos apenas em duas: a ampliação do Hospital Municipal e a recuperação do prédio onde funcionava a Câmara Municipal transformando-o em Museu do Município. O que está sendo feito nesse sentido?
Hoje, o valor das condicionantes colocados para o projeto Alpa é o maior que existe em todos os projetos existentes. Nenhum tem esse valor. Além do Hospital Municipal e do Museu, existe uma série de outros . Vamos falar primeiro do hospital.
O valor que estaria nas condicionantes da Alpa é de R$ 120 milhões. Outros projetos são quinze, vinte. Quando começamos a discutir o hospital, defendemos a premissa de que não adianta fazer um novo hospital, porque depois o Estado tem que honrar com o custo de outro hospital. Contratamos uma empresa especializada que veio em Marabá, examinou o hospital, fez um diagnóstico dele. Baseado nesse diagnóstico, ele disse que nós tínhamos que melhorar algumas coisas de gestão. Fomos ao prefeito, que concordou com o parecer dos estudos.
Diante disso, já estamos finalizando a contratação para melhorar a gestão do hospital, além de estarmos também contratando uma empresa para fazer o projeto, baseada no diagnóstico. Vamos implantar a ampliação e melhorias do hospital até final de 2014. E vamos fazer. Só que estamos fazendo um projeto todo cuidadoso. Se eu faço um projeto de qualquer jeito, amanhã seremos acusados de que a Vale fez algo superado. Vamos fazer uma coisa certa.
Quanto ao antigo prédio da Câmara Municipal, para transformá-lo em museu, determinamos ao Heloísio, nosso Relação Institucional aqui na Alpa, ficar responsável pelo acompanhamento desse projeto, que inclusive já contratou a Mirtes (Morbach), que é filha de Marabá, que junto com os secretários de Cultura (Melquíades Justiniano) e da Fundação Casa da Cultura (Noé Von Atzingen) visitaram todos os museus de Minas Gerais e de Vitória, para ter uma noção e estabelecer, junto com a Mirtes, que está contratando o arquiteto, como vamos fazer (o museu). Essa viagem foi feita há duas semanas.
O Disque-Denúncia (outro item das condicionantes) também está sendo implantado ainda este mês.
Além disso, tem um monte de outros itens, como conservação de quelônios. E podemos mostrar item a item que estamos trabalhando.
Agora, o pessoal que fala que os projetos não estão andando, quer que implantemos todos, mas nós não vamos implantar no tempo curto que exigem. Nós temos um prazo de três anos para implantar todos os projetos. Nós vamos implantá-los no período de três anos a três anos e meio. E estamos prestando contas à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, ponto a ponto. Quem quiser checar o andamento deles, os projetos estão sendo implantados e gerenciados em Marabá, temos uma equipe em Marabá que faz esses projetos aqui na cidade.
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