O diretor do filme Avatar, James Cameron, nunca foi um militante pelo meio ambiente, seus filmes sempre tiveram o compromisso exclusivamente com o lucro, mas agora, derrepente, resolveu eleger a Amazônia para ser a "sua" Pandora. No Brasil, Cameron vem participando de atos contra a construção da UHE de Belo Monte, que acredita ser a "Árvore Santuário de Pandora", fazendo relação com o filme, ou melhor, entre o Rio Xingu e a "EIWA".
Não sei dizer se o Diretor Cameron tem algum conhecimento específico sobre o estado do Pará e a sua trajetória de ocupação econômica, pois, se tivesse, veria que talvez a chegada à Pandora já se deu por aqui há muito tempo atrás e que, o que se busca agora, é exatamente o contrário. Nossas riquezas já nos são subtraídas e que temos agora é uma oportunidade de mudar essa história, queiram os oposicionistas da Usina ou não.
Por outro lado, bem que o Sr. Diretor também poderia se posicionar contrário e fazer militância contrária à exploração de petróleo do território do Alasca, lá também pode ser uma Pandora. Ou ainda, pode ele coordenar um movimento mundial exigindo que a China também não faça nenhum investimento em barragens, lá também pode ser Pandora. Quem sabe possa dirigir uma super produção cinematográfica explicando porque o EUA foram os grandes responsáveis pelo fracasso da Conferência do Clima em 2010.
Vamos ver !! Nessa situação será possível que o filme Avatar tenha mais continuação que o Sexta Feira 13.
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