A governadora Ana Júlia não começou a sua vida pública agora, já são mais de 15 anos desde sua primeira eleição como vereadora de Belém. De lá para cá uma coisa em comum: as pessoas que a acompanham. Pois é, na trajetória política de Ana Júlia ela sempre contou com essas pessoas que agora estão sendo acusadas de quererem prejudicá-la, e o pior, querem nós fazer acreditar que são pessoas incompetentes politicamente, que não tem compromisso com a reeleição da governadora, que estão fazendo “ensaios” de esquerdismo, que não respeitam acordos e por aí vai.
Li com atenção as matérias publicadas na blogosfera dando conta do fato, dito inusitado, da ida da governadora até a residência do Deputado Jader para tratar, ela própria, das articulações que possam levar o PMDB a compor uma nova aliança para conduzi-la até a vitória em outubro.
Pensei primeiramente em dar a minha opinião sobre o fato, mas depois de pensar um pouquinho, resolvi que seria melhor perguntar do que falar, então lá vai...
Afinal, por que pessoas que acompanham a governadora desde o início de sua trajetória política agora resolveram “atrapalhar” a sua reeleição ao governo?
O ponto chave nesta questão é, porque um acordo tão importante estaria sendo estabelecido sem a participação de ninguém da DS, que é a tendência da governadora?
Será que a governadora acordou na segunda-feira e depois de repensar sua trajetória resolveu ela também desqualificar a DS da interlocução política de seu governo e num súbito momento de lucidez escolheu o Deputado Paulo Rocha para ser a testemunha de um momento ímpar da política estadual onde Ana teria então “confessado seus pecados e pedido perdão”?
Porque será que o Diário do Pará, sempre tão enfático em produzir factóides para desgastar a imagem da governadora, desta vez, com um fato desses na manga, foi de uma discrição inquietante?
Alguém já viu um acordo político por escrito? E assinado, selado, registrado, pingado de sangue?
O que levaria o Deputado Zé Geraldo, ex presidente do PT, a espernear, numa atitude aparentemente repentina e descolada das demais tendências do PT, sendo inclusive descredenciado, se não a possibilidade de ficar de fora de um eventual acordo que poderia eventualmente estar sendo confabulado?
Porque essa decisão da governadora se dá logo após a visita do Presidente nacional do PT e do Ministro Padilha ao Pará, onde estiveram reunidos com Jader?
O que aconteceu com a Casa Civil da governadora?
Ou seja, será mesmo que alguém acredita na espontaneidade desse fato ou tem um jeitinho de armação no ar? Resta saber quais foram as bases do dito acordo, boa coisa não vem por aí!
Uma coisa é certa... você que se acha tão democrático não posta nenhum comentário feito pelos leitores do blog porque simplesmente você não possui cabedal analógico para as respostas... mais uma vez perdes a sensibilidade de confrontar ideias e ideais, uma pena.
ResponderExcluirIsso só demonstra que você não passa de um "puxa saco" de um certo candidato a deputado federal, que agora pousa de morubixaba da DS.
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