Nesta semana que passou conseguimos aprovar um novo projeto de financiamento elaborado em nossa empresa de consultoria, junto ao Banco da Amazônia, com recursos do FNO. Desta vez o projeto aprovado foi na área de educação superior e o IESAM será a instituição beneficiada. Só neste ano, já conseguimos aprovar nosso quinto projeto no Banco da Amazônia, que somados, ultrapassarão mais de R$ 55 milhões em novos investimentos na economia paraense.
Com o financiamento o IESAM poderá continuar o seu ritmo de crescendo nesse mercado onde já atua há 10 anos. O projeto de ampliação prevê a construção de um novo edifício para abrigar salas de aula, novos laboratórios, auditório multiuso, além da ampliação da biblioteca e dos espaços de convivência dos alunos.
Vale destacar que o IESAM tem um conceito bastante diferenciado da grande maioria das IES que atuam no segmento no estado, o seu foco é na oferta de cursos direcionados para as áreas da engenharia, tecnologia e meio ambiente, cursos estes que são bastante disputados e que apresentam pouca oferta e/ou grande demanda, uma grande maioria de cursos ofertados no IESAM, só encontram concorrência na UFPA e UEPA.
De acordo com os dados publicados pelo Ministério da Educação, através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, os dados preliminares do Censo da Educação Superior de 2008, revelam que após um período de rápida expansão, o mercado privado de Instituições de Ensino Superior – IES começa a dar sinais de estabilização.
No estado do Pará, em 2008, somente uma nova IES foi criada, totalizando 31 instituições, sendo 27 privadas e apenas 4 públicas. Isso representou cerca de 22% do total de IES da região Norte, que dispunha de 139 IES em 2008. Com relação ao Brasil, o total de IES da região Norte só representa cerca de 6%.
No ano de 2008, foram ofertadas 156.582 novas vagas na região Norte, sendo 81% delas oriunda do setor privado, essas vagas foram distribuídas em 1.802 cursos. No Pará foram ofertadas 44.281 vagas em 570 cursos, isso representou cerca de 28% da oferta de vagas e 32% da oferta de cursos em relação à região Norte. A região Norte foi responsável por cerca de 5% da oferta de vagas no país.
Com relação ao segmento de IES privadas, em 2008 no Pará, 27 das 31 IES eram privadas, sendo que dos 570 cursos ofertados só 231 foram oriundos de IES privadas, ou seja, cerca de 41%. Considerando essa mesma relação a nível nacional e regional temos 48% e 73%, respectivamente. Quanto à relação entre a oferta de vagas no setor privado e a oferta total, os indicadores são 77% no Pará, 81% na região Norte e 88% no Brasil. Esses dados mostram que o Pará está bem abaixo dos indicadores tanto da região como do país, podendo ser uma sinalização que ainda há espaço para o crescimento do setor privado nesse segmento no Estado.
Em 2008 o Censo mostrou que houve um incremento de cerca de 12% das vagas ofertadas no estado em relação ao ano anterior, enquanto que em 2007, esse incremento fora de 22%. No que se refere à ingresso de novos alunos, a entrada foi de 32.684 ingressos, sendo 10.352 no setor público e 22.332 no setor privado. Comparando os dados de oferta de vagas e ingressos no setor privado, podemos verificar que a taxa média de ocupação fica em torno de 65%. Com relação ao numero de inscritos, em 2008 houve um incremento de aproximadamente 12% na demanda pelos cursos oferecidos pelas IES privadas no Pará, com mais de 63 mil candidatos inscritos.
Ainda de acordo com o INEP, o estoque médio de alunos do ensino médio no estado do Pará foi de 337.815 alunos matriculados em 2008, em 2002 esse número era de 307.927 alunos. Considerando que esse é um público potencial de consumidores nesse segmento, a oferta de vagas privadas no estado para atender esse estoque é de pouco mais de 10%.
Especificamente no que se refere ao IESAM, já considerando a oferta projetada em relação aos números do Censo 2008, temos que as 1.250 vagas ofertadas pala instituição representariam apenas 3,65% do total das vagas ofertadas no estado pelas IES privadas naquele ano, isso representaria menos de 2% em relação aos inscritos para concorrer a uma vaga no ensino privado.
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