O mandato de Senador é o maior mandato eleitoral do nosso sistema político, dura oito anos e passa por duas eleições de prefeito e uma de presidente e governador. Por isso mesmo o Senador é sempre um potencial candidato a alguma coisa, posto que está sempre em condições privilegiada de exposição política. Cada um dos 27 estados elege três Senadores da República de forma igualitária. No Pará, nesta legislatura, só temos um senador eleito pelo povo, o Mário Couto, os outros dois, Nery e Flexa Ribeiro, eram suplentes de Ana Júlia e Duciomar, que mais tarde foram eleitos Prefeito e Governadora, respectivamente.
Inexplicavelmente ninguém presta muita atenção nesta distorção do sistema político. O senador é visto como um dos mais importantes cargos eletivos da República, embora muito cotidianamente ele seja exercido por suplentes, que são pessoas, em alguns casos e não raros, que se quer a sociedade sabe quem é. Temos como exemplo os senadores do Pará, que se submetessem a eleições, não seriam nem deputados estaduais. Quando o Jader Barbalho foi defenestrado do Senado, quem assumiu sua vaga foi o seu pai.
Ou seja, apesar de ser um excelente negócio a suplência do Senado, isso é relevado nas conversas políticas.
Olha só, se ninguém quiser ser suplente de senador, eu quero. Eu topo numa boa. Acho que consigo ajudar conseguindo pelo menos uns cinco votos lá em casa.
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