O artigo de hoje de Aécio 'Canabrava' Neves deve ter sido escrito a quatro mãos com algum garçom do bar em que Aécio se embebedou no final de semana. Aquinhoado com generosa gorjeta, o empregado do bar submeteu-se, constrangido, a colaborar na bizarra peça, que não passaria em um simples teste do bafômetro.
Mesmo visivelmente embriagado, o neto de Tancredo demonstra saber os caminhos do sofisma, por isso fala do crescimento em um patamar de 1%. Pode até ser 1,9%, mas sempre será em torno de um por cento. Nesse caso, mesmo sendo baixo, é acima do que o verificado nos tempos do tucanato. Ao falar em "patamar de um por cento, 'Canabrava' pensa que isentou sua encenada indignação de comparações dessa natureza.
Quando o porre passar, virá a ressaca moral, trazendo junto uma desesperada tentativa de desdizer a afirmativa de que "é hora de retomar as reformas iniciadas sob o governo Fernando Henrique Cardoso..." Quais? Aquelas que resultaram n'A Privataria Tucana? Ou, aquelas que quebraram o país um dependente do FMI? Ou, ainda, aquelas que revogaram artigo da Constituição Federal que preservava a figura da empresa nacional?
Em qualquer desses casos, ninguém sóbrio é capaz de defender esses crimes de lesa-pátria. Nem o Vampiro Anêmico, que preferiu optar por uma agenda falso moralista de extrema direita do que apresentar-se como herdeiro político do 'Boca de Suvaco'. Quando o porre passar, um engov certamente o fará sentir-se melhor das dores de cabeça, todavia, a ressaca moral proveniente dessa bomba retórica que foi a apologia do legado de FHC não passará jamais e aponta para uma situação em que o etílico senador mineiro pode, já em 2013, deixar de ser o queridinho da mídia e o candidato que as gangues midiáticas sonham para interromper a hegemonia petista. Eu choro!
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