Durante a campanha eleitoral, no debate da RBA ou do SBT, não me recordo exatamente, um embate sobre gestão pública travado entre a governadora e então candidato “Simão Lorota”, marcou profundamente uma diferença contumaz nos dois projetos de governo.
Enquanto o “Lorota” cinicamente insistia na tese de que o governo popular investiu muito pouco em setores importantes como saúde, educação e segurança, por exemplo, com a tese de que os gastos públicos são divididos em investimento e custeio, desqualificando os gastos totais como indicativo, concentrando-se na defesa de que apenas os investimentos podem servir como indicador de melhoria ou não na gestão desses setores.
A governadora por sua vez, muito sabiamente no meu entendimento, demonstrou o contrário, que não é possível melhorar os indicadores de gestão pública sem “gastar” mais em custeio, ou seja, gastar em pessoas, salários, medicamentos, equipamentos, treinamento enfim, o custeio das ações de políticas públicas, propriamente dito.
A rigor a rigor, fica evidente que a governadora se referia ao fato de que, no setor público, todo investimento gera aumento do custeio, seja pela necessidade de contratação de novos servidores, pelo custo de manutenção e funcionamento do novo espaço e até mesmo pela depreciação dessas novas instalações, que se deteriora com o tempo.
Especificamente, a governadora falava que, na saúde, por exemplo, só para manter os cinco hospitais regionais funcionando, o estado gastava algo em torno de R$ 250 milhões por ano. Na educação, teve que reformar mais de 600 escolas e na segurança, contratou mais de 4.000 novos policias, além de comprar novos equipamentos individuais de proteção. Tudo isso é custeio, mas e aí, isso não conta?
Fiz essa postagem, especificamente, porque se trata na verdade da defesa de uma política pública na área da saúde que está em risco se, de fato, o governador eleito não rever essa sua postura. Pelo menos foi isso que me foi relatado por um paciente, de que as pessoas estão com medo da desativação da política, causando insegurança principalmente nos pacientes e familiares.
Trata-se do Centro de Atendimento Psicológico e Social – CAPS, que cuida de pessoas que sofrem de doenças psicológicas como depressão e síndrome do pânico, por exemplo, disponibilizando além do tratamento médico, toda a medicação necessária. Essa unidade se localiza na Avenida Dalva, na Marambaia.
Vamos todos defender esse importante espaço!!
He,he, o Lorota venceu a incompetência, he, he.
ResponderExcluirSe ser incompetente é trabalhar pelos mais pobres e ser competente é mentir descaradamente, tu estás certo. Venceu mesmo!!
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