Depois de 30 anos de promessas, finalmente o Presidente Lula vai entregar ao povo do Pará as Eclusas de Tucuruí. A o bra é tida como uma das principais compensações sócio-econômica ao estado, por ter abrigado a maior hidrelétrica nacional brasileira.
Com as eclúsas, novas oportunidades se abrem para transformar o Pará num "corredor" logístico para as exportações brasileiras, integrando a região do Central do país ao porto de Vila do Conde, em Barcarena.
Essa é mais demonstração cabal do prestígio da governadora Ana Júlia com o presidente Lula. A esse respeito, vejam o que disse a governadora Ana Júlia em seu blog.
30 anos depois, Tocantins todo navegável
Com imensa alegria vou receber o presidente Lula e a nossa presidenta eleita, Dilma, hoje em Tucuruí, às 13:30. Vou recebê-los no aeroporto, juntamente com o prefeito de Tucuruí, Sancler Antônio Wanderley Ferreira.
Nosso presidente volta mais uma vez ao Pará para entregar mais uma grande obra ao povo paraense: desta vez, a inauguração das eclusas de Tucuruí, que abre um corredor hidroviário no rio Tocantins. E devolve ao rio a total navegabilidade. Um sonho de mais 30 anos.
A inauguração das eclusas viabiliza a implantação da Hidrovia Araguaia-Tocantins, ligando o porto de Belém à região do Alto Araguaia, no Estado do Mato Grosso, numa extensão de aproximadamente dois mil quilômetros. E permitirá também o escoamento de nossas riquezas minerais, e da produção industrial do aço da siderúrgica ALPA-Aços Laminados do Pará, de Marabá. A ALPA representa um investimento de R$ 3,3 bilhões e a logística está inteiramente baseada no modal hidroviário.
25 Maracanãs
A obra impressiona pela grandiosidade. O volume de concreto usado na obra seria suficiente para construir 25 estádios de futebol do tamanho do Maracanã. São duas eclusas, com 210 metros de largura e 33 metros de comprimento cada – ligadas por um canal intermediário de 5,5 quilômetros – que permitirão apassagem de comboios de até 19 mil toneladas. Assim, esses comboios farão, sem dificuldade, o percurso de 445 quilômetros entre os portos paraenses de Vila do Conde e Marabá.
Até agora, estes comboios carregados de minério precisavam navegar de Marabá a Tucuruí. Lá, realizavam o transbordo para caminhões e, logo depois do desnível de 74 metros, a carga voltava a ser transportada pelo rio até os portos de Belém e Vila do Conde.
Com a conclusão das eclusas, o transbordo deixa de ser necessário e a viagem ficará mais curta. O que resulta em redução de custos.
Até 2025, segundo o planejamento do governo federal, 29% de todo o transporte brasileiro será efetuado por hidrovias, meio que polui menos e reduz custos de transporte, tornando os produtos mais competitivos no exterior. Atualmente, apenas 13% da carga no país é transportada por via fluvial.
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