O Simão Fujão não compareceu hoje ao debate entre os candidatos ao governo do estado, promovido pela Rádio Liberal AM.
O motivo da ausência no debate logo foi esclarecido: a governadora trazia em mãos uma encomenda da fábrica de chocalates da cooperativas dos produtores de cacau de Medicilândia, fábrica essa que o "Fujão" afirmara que não existiria.
Que boazinha a nossa Gov, dar chocolate pra ele, devia mesmo era dar espinhas de peixe, não é disso que ele gosta?
Ana Júlia deixa um pacote com chocolate de Medicilândia na cadeira vazia do candidato ausente
27/09/2010
15h19
Sobre a cadeira vazia do candidato Simão Jatene (PSDB), que faltou ao debate dos candidatos ao governo promovido pelo Sistema Liberal de Rádio, na manhã de hoje (27), a candidata à reeleição, Ana Júlia (PT), colocou um presente: chocolates da fábrica de chocolates de Medicilância, criada recentemente com o apoio de seu governo. Para adoçar ainda mais o Dia de Cosme e Damião, celebrado hoje, Ana Júlia entregou, simbolicamente, barras de chocolate para os demais candidatos, Domingos Juvenil (PMDB) e Fernando Carneiro (PSOL), assessores e jornalistas presentes. O programa eleitoral de Jatene alardeou que a fábrica não existiria.
A distribuição do chocolate, em embalagens bem acabadas, deu o tom do congraçamento ao final do debate. Todos os presentes quiseram provar o chocolate genuinamente paraense, cuja produção foi iniciada experimentalmente. A fábrica pertence à cooperativa de trabalhadores que recebeu incentivo do governo do Estado para agregar valor ao cacau da Transamazônica, pela primeira vez. Hoje, o Pará é o segundo maior produtor nacional do fruto (o primeiro é a Bahia) e, em breve atingirá o topo desse ranking.
“O chocolate que trouxemos mostra que estamos industrializando as riquezas do Pará. Batemos o recorde de empregos nos últimos 12 meses (com a criação de quase 40 mil postos de trabalho”, disse Ana Júlia em entrevista, ao vivo, ao radialista Cleiton César, ao final do debate. Ela lamentou a ausência do tucano, que também ganharia uma caixa com chocolates, comprovando a verdade que ele tenta subverter em seu programa eleitoral. O presente ficou na cadeira vazia.
Fazer com que o Pará deixe de ser mero exportador de matéria-prima, em diversos segmentos de produção, é o objetivo da petista, que também está criando um pólo mínero-siderúrgico no Carajás, um pólo moveleiro em Paragominas e um pólo de biodiesel na região do Tocantins, que será o maior do mundo.
Foi distribuída à imprensa e aos demais candidatos uma carta enviada à Ana Júlia pelo prefeito de Medicilândia, Ivo Valentim Muller, e pelo presidente da Coopatrans, proprietária da fábrica de chocolate, Ademir Venturim, em que eles agradecem o incentivo recebido da petista para concretizar o “sonho” da construção da fábrica. “O apoio da governadora foi certo e fundamental, como a mola propulsora da riqueza de cacau”, cita trecho da carta, em forma de poesia assinada pelo poeta Ribamar.
Bastidores – Geraram piadinhas a ausência do candidato do PSDB, que foi apelidado por Fernando Carneiro de “Simão Fujão”, no debate ao vivo. O não comparecimento de Jatene já era esperado em razão dele ter se recusado a gravar para a própria emissora, antecipadamente, uma mensagem confirmando a presença no debate, como os demais candidatos fizeram.
A cadeira de Jatene ficou vazia durante o programa, que foi transmitido a 80 municípios pelas emissoras O Liberal CBN e Rádio Liberal Castanhal, além do Portal ORM. “A Ana Júlia apresentou as melhores propostas. Infelizmente o discípulo do ‘rato fujão’ (Almir Gabriel) não compareceu, demonstrando o total desrespeito à democracia, aos outros candidatos e ao povo”, disse o agente de saúde João Gonçalves Pinheiro, de 48 anos, após ouvir o debate. Outra ouvinte, a vendedora Cristina Pacheco, de 29 anos, opinou que Jatene faltou ao debate “porque não tem propostas para o Estado”.
Após gravar para a TV Liberal uma mensagem confirmando que comparecerá ao debate da emissora, na manhã da próxima terça-feira, 28, Ana Júlia cumprimentou os funcionários da empresa e saiu aclamada pela militância que a aguardava do lado de fora: “Mulher de luta, trabalhadora, é Ana Júlia governadora”, gritava um grande número de militantes, enquanto agitava as bandeiras vermelhas.
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