O ex governador Simão Jatene e sua mentirosa campanha, afirmam que o presidente Lula tivera maior benevolência com ele do que com o governo do PT da governadora Ana Júlia. Mais uma obra da assombrosa ficção tucana.
Os tucanos dizem que, mesmo sendo Jatene o governador durante o primeiro mandato de Lula, ainda assim, o Governo Federal financiou, com recursos do BNDES, os cinco hospitais regionais que antes os tucanos alegavam ter sido eles os únicos responsáveis, inclusive com a fragorosa mentira de que deixaram os cinco HR concluídos e operando. Dá para acreditar?
Em outra chamada da propaganda de Jatene, o tucano estimula o ódio e o ressentimento entre as duas maiores cidades da Amazônia, como se a concorrência entre Belém e Manaus fosse ser capaz de mudar a condição de desenvolvimento de ambas. A irresponsabilidade e o desconhecimento são tamanhos, a ponto de tornar impossível uma importante e necessária união dos estados da Amazônia.
Há de se destacar ainda que, do ponto de vista político, Manaus foi a cidade brasileira onde o presidente Lula obteve a maior votação relativa do Brasil, com quase 90% dos votos dos eleitores manauaras, porque razão então o presidente Lula deveria trabalhar contra Manaus?
A Comparação
Se a lógica da propaganda tucana fosse levada a sério, a comparação entre a benevolência de Lula com Jatene e com Ana Júlia seria uma verdadeira covardia, se não vejamos o que Lula e Ana Júlia fizeram pelo Pará (só que eu me lembre) :
1) Para começar, não dá nem para comparar o imenso benefício da vinda do pólo metalúrgico para o estado, que o Jatene já havia perdido para o Sarney;
2) A implantação do pólo de bioenergia da Petrobras em Tomé-Açu, que será o maior do mundo, sendo que além das refinarias e obras de infraestrutura, também fomentará toda a cadeia da palma com a inclusão da agricultura familiar no processo;
3) Conclusão das Eclusas de Tucuruí, que não só vai permitir a navegação do rio Tocantins, como também criará um novo corredor de logística exportadora por Barcarena, integrando comercialmente as diversas regiões do estado;
4) Construção do Linhão do Marajó, um sonho antigo da população marajoara, a obra vai levar energia firme para as cidades do arquipélago e que jamais sairia do papel se dependesse só dos investimentos da CELPA privatizada;
5) Construção do porto de Marabá, que servirá de interligação logística;
6) Ampliação do porto de Vila do Conde;
7) Duplicação do trecho urbano da Transamazônica na cidade de Marabá;
8) Federalização da rodovia PA 150;
9) Financiamento dos Parques de Ciência & Tecnologia em Belém, Marabá e Santarém;
10) Implantação da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, a primeira universidade federal amazônica a ser implantada fora das capitais;
11) Asfaltamento de vários trechos da Rodovia Transamazônica;
12) Início da construção da UHE de Belo Monte, a maior obra de infraestrutura do país, com a garantia de que mais de R$ 3 bilhões serão aplicados em obras e ações de mitigação dos impactos, bem como a garantia de que pelo menos 20% da energia a ser gerada pela usina seja destinada ao crescimento da demanda do estado do Pará;
13) Construção de mais de 20.000 casas populares com o Programa Minha Casa, Minha Vida”;
14) Reestruturação da COSANPA e a retomada dos investimentos em ampliação do sistema de água e esgotamento sanitário;
15) Convênio com a Eletronorte, que possibilitou a implantação do Programa NEVEGAPARÁ, o maior programa de inclusão digital do país e que serviu de modelo para que o presidente Lula fizesse o Programa Nacional de Banda Larga;
16) Financiamento do Programa Ação Metrópole, maior intervenção de mobilidade urbana que a Região Metropolitana de Belém já teve;
17) Financiamento do Hospital Regional de Breves, que inaugura no final deste mês;
18) Financiamento para a construção da Nova Santa Casa de Misericórdia do Pará;
19) Implantação em Belém da sede do INPE e do BNDES para a Amazônia;
20) Implantação da UPA de Altamira;
21) Implantação de vários programas sociais como Bolsa Família e Pro Jovem;
22) Implantação do “Terra Legal”, que um programa de regularização fundiária das terras da Amazônia, um dos principais problemas causadores da violência no campo;
Agora vejam se dá para comparar. Não dá!!
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