Leiam as principais respostas dadas pela governadora ao Mauro Bonna, com suas próprias palavras postada em seu blog.
Ontem à noite, fui entrevistada pelo jornalista Mauro Bonna, do programa Argumento, da RBA. Estes foram os pontos principais do crescimento econômico do Pará e do povo do Pará, a partir do meu governo, que destaquei na entrevista:
A produção de aço no sul do Pará começou no nosso governo, com a Sinobrás, mas agora teremos uma siderúrgica 10 vezes maior. Gerávamos empregos no exterior ou em outras regiões do Pará e agora o emprego é para os paraenses;
Esse processo não se restringe ao sudeste do Pará. Tem o Polo de Biodiesel em parceria com a Petrobrás, com quatro usinas de transformação e envolvimento da agricultura familiar no processo; tem a fábrica de chocolate em Medicilândia, na Transamazônica; a indústria de painéis de madeira concentrada (MDF) em Paragominas, que viabiliza o pólo moveleiro da região do Capim; cerca de 288 milhões de mudas cultivadas pelo projeto 1 Bilhão de Árvores para a Amazônia em cinco anos.
Durante a entrevista, fiz também questão de contestar a falsa informação de que o Pará estaria no último lugar no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). No governo tucano, a nota do Ideb foi de 2,3. A nota atual é de 3,1, o dobro da média nacional. Como disse na entrevista, sei que é uma nota pequena, mas é preciso considerar que partimos de um patamar muito baixo.
Citei as medidas adotadas para melhorar a qualidade da educação:
- Plano de Cargos Carreira e Remuneração dos professores, um sonho de mais de 20 anos que dependia apenas de o Executivo enviar o projeto ao Legislativo;
- Estamos qualificando professores;
- Interligamos 600 escolas à rede do NavegaPará, com internet gratuita e de qualidade; o avanço só não foi maior porque 90% das escolas estavam deterioradas.
- Investimos 15 milhões para ampliar a rede de escolas tecnológicas e triplicamos o número de jovens matriculados;
- Criamos o Bolsa Trabalho, programa que já envolveu cerca de 70 mil jovens paraenses, feito em parceria com a iniciativa privada e voltado para os que estão concluindo o ensino médio.Cerca de 22 mil jovens já conseguiram o primeiro emprego com carteira assinada;
- Informei que farei mais 11 escolas tecnológicas em todo o Pará.
À crítica do jornalista sobre problemas na infraestrutura telefônica, de energia e transporte, lembrei que energia e as telecomunicações foram privatizados pelo PSDB, a partir de uma concepção de governo que aumenta a conta do consumidor e piora a qualidade do serviço.
E mostrei a diferença entre nós e o governo passado:
- Na energia demos isenção e desconto para quem consome entre 100 e 150 kilowatts, beneficiando quase 4 milhões de paraenses;
- Com relação à recuperação das estradas, Ana Júlia citou a Alça Viária e disse que o atraso na aprovação do empréstimo de R$ 366 milhões do BNDES, pela Assembleia Legislativa, prejudicou a obra. E garanti que agora vamos retomar.
Com relação à saúde em geral e aos hospitais regionais em particular, lembrei que no caso do Hospital Regional de Breves não havia nem 20% da obra iniciada. O hospital não existia. Aliás, nós colocamos para funcionar os hospitais de Redenção, Altamira e Santarém. Nós providenciamos equipamentos, contratamos médicos, técnicos e garantimos remédios para que os hospitais funcionassem de fato.
E disse na entrevista o caso exemplar do acelerador linear, guardado durante três anos no almoxarifado da Sespa, pelo governo anterior. Precisava fazer uma obra complexa e não havia nem projeto. Hoje, o Ophir Loyola é maior centro de radioterapia da região Norte e descentralizamos o serviço para Santarém.
Falei ainda nosso governo tem dado atenção à alta complexidade, mas sem perder de vista a atenção primária, a saúde preventiva nos municípios, reforçando a estratégia de Saúde da Família. Nós repassamos recursos para os 143 municípios do Estado, direto na conta da Prefeitura, sem discriminação. E agora vamos fazer mais 42 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), a primeira delas já está funcionando 24 horas em Altamira.
Segurança pública
Contestei que o processo de 450 veículos para a PM tenha sido realizado sem concorrência pública. Houve uma ata de adesão de preços, subscrita por mais outros três governos de Estado. O processo foi absolutamente legal. E infomei na entrevista que, além de aumentar o efetivo da PM e da Polícia Civil, garanti armamento, equipamento de proteção, veículos, lanchas e uma nova política de segurança. O policiamento comunitário, onde foi implantado – como na Terra Firme e no Guamá – ajudou a reduzir a violência. Vamos implantar mais de 100 bases de policiamento comunitário no próximo governo.
Habitação
Quanto à política de habitação, informei que o Estado já construiu 17 mil casas populares e a meta para o próximo período serão mais 80 mil habitações.
Ação Metrópole
Com relação às obras no sistema viário e de transporte do projeto Ação Metrópole, falei na entrevista que vou investir mais R$ 700 milhões no próximo período para:
- concluir a duplicação da Perimetral,
- prolongar a João Paulo II até a BR-316,
- construir a passagem subterrânea na Almirante Barroso, ligando a Perimetral à Dr. Freitas
- fazer os terminais e estações de integração ao longo das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro e da BR-316.
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