O técnico Dunga as vésperas da convocação da Seleção Brasileira que disputou a Copa da África, já sabia que alguns dos seus principais jogadores estavam voltando de contusão e que não poderiam render tudo o que são capazes, até aí tudo bem, Dunga resolveu apostar nesses jogadores, qualquer um faria o mesmo em se tratando de Kaká e Luis Fabiano. Ocorre porém, que mesmo sabendo da limitação desses jogadores, o técnico desconsiderou o fato de que poderia, em algum momento, ter que substituí-los, por qualquer razão.
Dunga, em nome de uma tal “coerência”, optou por convocar jogadores que não atravessavam bons momentos em seus clubes, mais que faziam parte do dito “grupo fechado”. Com isso partiu para a disputa de forma capenga, na prática, a Seleção foi composta por 11 jogadores e 12 expectadores privilegiados (isso se for possível considerar o “quartel” do Dunga em privilégio).
Aos críticos Dunga afirmava que não estava preparado para perder, “...ninguém prepara grupo para perder”, resmungava “zangado”. Na verdade, o que todos queriam saber e perguntavam era: qual seria o plano B? Dunga afirmava que não seria necessário. Mas foi. O que ocorreu todos sabemos, nem vale a pena lembrar, só lamentar.
Então vem a pergunta: o que o PT tem haver com isso?
Bem, fiz todo esse preâmbulo para dizer o seguinte: a teimosia de Dunga levou a Seleção à derrota. Temos pois que aprender a lição. Não podemos ser teimosos, como foi Dunga, devemos analisar os cenários e nos preparar para eles, sem perder o foco. Temos que admitir que ações inesperadas (ou esperadas) podem ocorrer durante o “jogo” e é preciso ter respostas às adversidades.
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