BLOG DO VICENTE CIDADE
Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Novo Modelo de Desenvolvimento: Vitória da Governadora, vitória do povo do Pará.
G1 - Governo prevê produção de 1 bilhão de toneladas de minério em 2030 - notícias em Economia e Negócios
Essa vai para aqueles que ainda não se convenceram da importância da chegada da ALPA em Marabá.
A falácia tucana nunca foi capaz de colocar o Pará na rota dos investimentos de verticalização da produção mineral do estado porque nunca tiveram uma política industrial para o estado, só o que sabiam fazer era dar "benefícios" fiscais às empresas sem sequer fiscalizar se elas estavam cumprindo com as metas estabelecidas.
Lula e Ana Júlia brigaram contra a poderosa Vale e conseguiram implantar aqui no Pará a ALPA, para produzir aço. Agora vejam o tamanho real dessa façanha:
O Plano Mineral 2030, que será lançado na segunda quinzena de agosto, estima que a produção brasileira de minério de ferro vai atingir 1 bilhão de toneladas anuais daqui a 20 anos. O volume estimado é 150% superior às cerca de 400 milhões de toneladas produzidas no ano passado. Já a produção de aço deverá crescer 288,67%, passando das 26,5 milhões de toneladas do ano passado para 103 milhões de toneladas em 2030.
Os dados preliminares foram apresentados pelo diretor de transformação e tecnologia mineral do Ministério de Minas e Energia, Fernando Lins, que participou do 65º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Metalurgia, Minerais e Mineração (ABM), no Rio de Janeiro, e defendeu a maior agregação de valor ao minério produzido no país. Segundo ele, o Brasil exportou no ano passado 282 milhões de toneladas de minério de ferro, o que gerou US$ 16 bilhões em recursos, mas significou também a exportação de 350 mil empregos para a produção de aço em outros países.
Lins lembrou que para cada milhão de toneladas de minério de ferro produzida são gerados 100 empregos, enquanto na siderurgia, são 2 mil empregos para 1 milhão de toneladas produzidas. Na cadeia do alumínio, a mineração de bauxita gera 120 empregos por milhão de toneladas, enquanto a metalurgia de alumínio gera 11 mil empregos por cada 1 milhão de toneladas produzidas, o que teria levado à exportação de outros 15 mil empregos no ano passado.
"Quando o minério sai direto da mina (para o exterior), gera tudo isso (em emprego) lá fora. Deve haver uma preocupação em incentivar a agregação de valor no país", frisou Lins, para quem apenas o Congresso teria poderes de fazer mudanças na tributação do setor mineral de forma a incentivar a agregação de valor no mercado brasileiro.
Segundo Lins, a exportação de minério tem o benefício da desoneração de ICMS e uma empresa do setor que exporte diretamente a produção paga entre 18% e 20% de impostos, enquanto uma siderúrgica, que agrega valor no país, tem carga tributária entre 35% e 38%.
"A questão é complexa e a solução não é trivial", acrescentou Lins, lembrando que a indústria mineral responde por cerca de 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Os dados preliminares do Plano Mineral 2030 apresentados por Lins consideram o crescimento do PIB brasileiro a uma taxa de 5,1% ao ano, enquanto a economia mundial deverá avançar a uma média de 3,8% ao ano. Com isso, o país deverá passar de um PIB de US$ 1,65 trilhão estimado para este ano para US$ 4,47 trilhões em 2030, enquanto o PIB per capita saltará de US$ 8.560 para US$ 21.260.
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