MPF não quer Jader e Rocha como candidatos

Como já era esperado, o MPF ajuizou ação contra o registro das candidaturas de Jader Barbalho e Paulo Rocha que visam disputar as duas vagas abertas no Senado Federal, conforme informa a Edilza em seu blog.

Ocorre que Jader e Rocha são os principais concorrentes, virtualmente eleitos, segundo a grande maioria das análises polícas. Mas, independente do juízo de valor que se faça, o importante é o fato de que podemos ter sim essas duas candidaturas rejeitadas, gerando muita insegurança sobre o resultado eleitoral.

Vale dizer que aqui no Pará todo "quebra cabeça" eleitotal  pré definição das alianças políticas, se deu, por incrível que pareça, em razão da disputa pelas vagas para o Senado, já que os dois "caciques" pensaram o tempo todo em como facilitar suas tarefas.

Isto posto, pensar que todas as exaustivas horas de articulação políticas, bem como as negociações, podem ter sido em vão, parece ser um grande contra senso, já que, uma vez deferida a ação do MPF, a conjuntura eleitoral seria completamente modificada, tendo, eventualmente, como principal prejudicado o povo do Pará, que seria "forçado" a eleger dois senadores "laranjas" para representá-lo.

Isso tudo poderia ser evitado se o nosso poder judiciário fosse só um pouquinho mais pró ativo, já que essa dúvida sempre existiu e, no momento que o Supremo decidiu sobre a tempestividade da Lei Ficha Limpa, poderia já se manisfestar também sobre essa questão.

Para nós aqui no Pará, essa situação se transformou numa sinuca de bico, já que dentro das articulações, havia uma espécie de "acordo branco" de Jader, tanto com o PT quanto com o PSDB, para limitar o número de candidatos ao Senado. 

Contudo, neste cenário, a disputa pela terceira e quarta colocação entre os mais votados se torna importantíssima, pois estes podem vir a ser os eleitos. Daí porque será muito difícil a retirada dos chamados candidatos individuais da disputa.