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6) Quando a governadora assumiu, a COSANPA e a COHAB eram instituições agonizantes, em condições precárias, o governo investiu, saneou e as fortaleceu, assim ambas foram responsáveis, junto com a SEGOV, pela a implementação de diversos projetos apresentados ao governo federal que tiveram suas inclusões no PAC, com isso o Pará voltou a ter investimentos em água, esgoto e habitação, com um detalhe muito importante, em todas as regiões do Pará, não só na capital.
7) A governadora Ana Júlia resgatou um projeto abandonado por mais de vinte anos, que os tucanos adoravam mostrar em suas campanhas mais nunca o fizeram, o Ação Metrópole, a maior intervenção viária já feita em Belém em décadas, um investimento que afetou a vida de toda a região metropolitana de Belém, principalmente dos trabalhadores, que precisam ficar horas dentro desses ônibus calorentos, sujos e muitas vezes lotados. Inclusive com o asfaltamento de mais 200 vias no entorno do projeto.
8) A governadora Ana Júlia colocou para funcionar 06 hospitais regionais, os 02 entregues pelo Jatene, concluiu os de Redenção, Santarém e Altamira e fez o de Breves. Quero te lembrar o seguinte, para construir os hospitais foi feito empréstimo junto ao BNDES, ou seja, daqui há alguns anos algum outro governador vai ter que pagar o empréstimo, contudo, o funcionamento é todo bancado com recursos do governo estadual, por isso, colocar para funcionar e atender bem a população, tem a mesma ou até mais importância do que construí-los. A operação desses hospitais, mais de R$ 300 milhões por ano, impacta diretamente e substancialmente as contas do estado, o CUSTEIO, aquilo que Jatene disse que não é importante.
9) Ainda na saúde, a governadora recebeu uma estrutura precária, que incluía inclusive um repasse direto de recursos feito pelo governo aos municípios, a título de convênio, que era voluntário, ou seja, o governador repassava a quem ele queria e não cobrava nada em troca, um balcão de negócios, vale destacar que a saúde foi descentralizada no governo FHC, repassando recursos diretamente aos municípios, que tem a responsabilidade pela atenção básica, principalmente. A governadora acabou com isso, instituiu uma política de repasse fundo a fundo a todos os municípios, sem exceção, e passou a cobrar deles melhorias nos indicadores municipais. Essa política foi uma resposta a pesquisa que mostrou que a população do interior, desassistida pelas prefeituras, acaba vindo falecer nos hospitais de Belém.
10) A governadora deixa para o Jatene a ampliação da Santa Casa e do Hospital Ophir Loyola com recursos garantidos, sem falar que esses mesmos hospitais já sofreram intervenção neste governo, com aumento de leitos na Santa Casa e transformação do Ophir Loyola no melhor centro de tratamento oncológico da região Norte, tendo ainda descentralizado essa especialidade, que passou também a ser tratada no hospital regional de Santarém.
Como disse, não quero fazer balanço, falo apenas de coisas que me vieram agora à cabeça, de verdade, sem consultar nada, como fiz parte desse governo, a maioria das políticas citadas aí, de alguma forma, humildemente, eu vi, ou vivi, ou até mesmo participei de alguma forma, já que o sucesso ou fracasso de uma gestão não depende somente de uma pessoa, no caso a governadora, ou mesmo só de seus auxiliares mais diretos, os secretários. Um governo é uma somatória de esforços e se faz no dia-a-dia, no trabalho cotidiano.
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