Puty será presidente de uma das mais importantes comissões técnicas do Congrsso Nacional

Leia no Portal ORM as matérias publicadas hoje no jornal O Liberal a respeito da participação dos deputados federais paraenses nas diversas comissões técnicas do Congresso Nacional.

O jornal enfatiza o fato de que pela primeira vez um deputado estreante assumirá o comando de uma comissão no Congresso e que isso só foi possível graças ao perfil do deputado Puty, que se destaca como um dos mais preparados deputados dessa legislatura. Vale destacar que somente o4 deputados federais dentre os 513 possuem titulação de Doutor e o Puty é um desses quatro.

Certamente amanhã o jornal Diário do Pará, dos invejosos e ressentidos Barbalhos, deve aumentar sua artilharia de insanidades e mentiras contra o Puty. É só esperar para ver.

Parabens ao Puty e ao Pará pela sua escolha !!


Abaixo posto uma entrevista do Puty publicada no Liberal.  
 
Reforma tributária deve favorecer exportadores

BRASÍLIA Da Sucursal

Um conjunto de fatores favoráveis levaram o deputado federal Cláudio Puty (PT-PA) à presidência da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, uma das três mais importantes da Casa. A comissão caiu no colo no PT, com a desistência do PMDB, e nenhum outro integrante do partido tinha um currículo mais preparado que o paraense para assumir o comando da comissão.

É a primeira vez que um parlamentar em primeiro mandato assume esse desafio. Economista e professor universitário, Puty possui mestrado e doutorado em Economia, foi secretário de Governo do Pará de 2007 a 2008 e chefe da Casa Civil de 2008 a 2010. Também foi presidente do Conselho de Administração do Banco do Estado do Pará de 2007 a 2010. Em entrevista a O LIBERAL, ele fala de seus objetivos à frente do colegiado.

 Como foi a articulação para que o senhor, em primeiro mandato, assumisse a Comissão de Finanças?

 Uma combinação de fatores. Em primeiro lugar, a composição dos partidos. O PT tinha o direito a primeira e a terceira escolha das comissões da Casa. A primeira escolha foi a CCJ e o PMDB pediu a Comissão de Saúde. Acabou, de maneira surpreendente, sobrando para o PT a Comissão de Finanças e Tributação. E eu sou um dos poucos economistas da bancada e já tinha solicitado participar. Sempre tive muito interesse no debate tributário, principalmente os que afetam o Pará, como o royalties da mineração e a Lei Kandir. Na divisão dos grupos internos do PT, coube ao grupo do qual eu faço parte fazer a segunda escolha.

 De que modo a sua participação como presidente da comissão pode ajudar no avanço de projetos do interesse do Pará?

 Eu acho que nada pode ser mais importante do que uma reforma tributária que contemple os interesses dos Estados exportadores de produtos primários como o Pará. A gente precisa buscar uma alternativa para a Lei Kandir, em primeiro lugar. Em segundo, nós precisamos de uma reforma tributária que acabe com essa guerra fiscal que tem prejudicado o Pará, que tem criado disputas não só para o Pará, mas para vários outros Estados acerca da inconstitucionalidade de alguns efetivos fiscais. Nós temos interesse em criar um marco legal estável que acabe com esse conflito e assim o Estado possa crescer ainda mais.

 O governo resistiu até agora a uma reforma tributária. Como o senhor, sendo do PT, vai bater de frente com o governo para avançar nessa proposta?

 Eu acho que com muita conversa. Sou um parlamentar da base da presidente Dilma, não estou aqui para criar problemas para o governo dela. Só que existem interesses superiores, interesses da nação, além dos interesses do Estado do Pará. Então, com muito diálogo, ponderação e participação da própria comissão, nós vamos fazer uma negociação para convencer o governo acerca de uma atenção aos interesses do Estado do Pará, para o Brasil em geral.

 Que projetos importantes de interesse nacional devem passar pela sua comissão?

 Todos os projetos passam pela comissão, mas a reforma tributária é a mais importante, com certeza. O governo tem falado em fatiar a reforma tributária e enviar projetos de lei que exigem o menor número de votos daqui do plenário para serem aprovados. Tem o imposto sobre as grandes fortunas, tem a progressividade do imposto de renda, a desoneração dos produtos da cesta básica, além dos outros que já mencionei.