OS JOGOS DE CENA DO VICE-GOVERNADOR WO
Os lances da disputa interna para decidir quem será o candidato do PT a prefeito de São Luís revelam mais uma astúcia do vice-governador Washington Oliveira, doravante denominado WO.Candidato da oligarquia Sarney, WO fez recentes declarações que podem parecer gesto de grandeza, mas na verdade são golpes baixos.
Disse WO que, caso não ganhe a disputa interna do PT, vai apoiar o vencedor. Como só há um adversário, o vencedor pode vir a ser o deputado estadual Bira do Pindaré.
O que parece ser uma cortesia na fala de WO é uma tentativa de emparedamento de Bira, forçando a barra para que o deputado diga também que apoiaria WO caso ele venha a ser o candidato.
No PT tem de tudo, menos burro e doido. Todo mundo sabe que WO vai usar o poder econômico, as chantagens e intimidações para vencer a disputa interna e ser o candidato.
Para aparentar civilidade WO promete apoiar Bira, forçando o adversário a declarar uma retribuição de apoio, situação impossível de acontecer.
Como Bira não declara apoio a WO, é criticado pelos blogues alinhados ao Sistema Mirante, recebendo adjetivações variadas
Candidato da oligarquia Sarney, sob as orientações de Ricardo Murad, WO repete a velha lenga-lenga surrada com a qual enganou muita gente e entregou parte do PT para a oligarquia, após um golpe em 2010 (foto).
WO teve 22 mil votos em São Luís na penúltima vez que disputou mandato de deputado federal. Foi só encostar em Sarney e a votação na capital caiu para 6 mil.
Durante a campanha, será o candidato oficial da oligarquia, um novo Jaime Santana ou Gastão Vieira ou Pedro Fernandes ou João Alberto, como queira o(a) leitor(a). Todos estes tentaram a Prefeitura de São Luís e perderam, alguns com votação insignificante, como Vieira e Fernandes.
WO é como um entulho político indesejável para a oligarquia Sarney. Ninguém o quer assumindo o governo em 2014, quando Roseana pedir afastamento para disputar o Senado.
Então Sarney inventou a candidatura do vice-governador a prefeito de São Luís. Vão fazer de tudo para elegê-lo ou inviabilizá-lo no futuro, jogando o entulho político em outro lugar.
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