O sucesso da política ante crise do governo Lula em 2009, foi responsável pela queda nas taxas de juros aplicadas nos finaciamentos do BNDES para o setor produtivo do país. Ocorre que na Região Norte os programas do BNDES não são os principais instrumentos de crédito de fomento existentes, perdendo espaço para o Fundo Constitucional do Norte - FNO, que é aplicado pelo Banco da Amazônia, sendo responsável por mais de 60% de todo crédito de fomento aplicado na região.
Esta posição de destaque que o FNO assume não é por acaso, pois o Fundo tem como um dos seus principais objetivos, proporcionar aos empreendimentos da região um diferencial no custo do capital, permitindo, de um lado, incentivar o crescimento dos empreendimentos produtivos e, de outro, compensar os efeitos das desilguadades regionais existentes no país, o que eventalmente, poderia ser capaz de igualar as condições de atratividade da região.
Contudo, com a redução das taxas cobradas pelo BNDES e a manutenção das taxas cobradas pelo FNO, o instrumento perdeu seu principal objetivo, posto as duas taxas estão muito próximas e em alguns casos específicos as taxas do BNDES são até menores.
No meu entendimento é preciso corrigir o quanto antes essa distorção e reduzir as taxas do FNO para que ele volte a ser competitivo.
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