BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Juros caem 0,5 ponto e vão a 11%, a menor taxa do governo Dilma - 30/11/2011 - UOL Economia - Da Redação

Juros caem 0,5 ponto e vão a 11%, a menor taxa do governo Dilma - 30/11/2011 - UOL Economia - Da Redação

Juros caem 0,5 ponto e vão a 11%, a menor taxa do governo Dilma

Do UOL Economia, em São Paulo
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O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu nesta quarta-feira (30) cortar a taxa básica de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual, indo de 11,5% para 11% ao ano. É a menor taxa do governo Dilma. O menor valor até então era o de janeiro deste ano, com 11,25%. A decisão do Copom, que é formado por um colegiado de diretores do BC, foi unânime.

Esta é a terceira vez seguida no governo Dilma, iniciado em janeiro deste ano, em que a taxa é reduzida.

A Selic é usada pelo BC para tentar controlar o consumo e a inflação ou estimular a economia. Quando a taxa cai, estimula o consumo. Quando sobe, reduz a atividade econômica porque os empréstimos e as prestações ficam mais caros.

Analistas já esperavam uma nova queda de 0,5 ponto percentual.

Em comunicado, o Copom informou que o ajuste é necessário diante da situação da economia mundial: "Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11% ao ano, sem viés. O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012."

Esta foi a oitava reunião do Copom sob o mandato da presidente Dilma Rousseff e com o BC sob o comando de Alexandre Tombini. Foi também o último encontro do ano.

Nas primeiras cinco reuniões, o comitê decidiu elevar a taxa. Nas duas primeiras, a alta foi de 0,5 ponto percentual. Em outras três posteriores, o aumento foi de 0,25 ponto percentual. Já na sexta reunião o BC surpreendeu o mercado ao anunciar um corte de 0,5 ponto percentual. No sétimo encontro, houve outro corte de 0,5 ponto.

No início do governo Dilma, a Selic estava em 10,75%.

Entenda a relação entre juros e inflação

Os juros são empregados, em outras razões, para tentar controlar a inflação. Quando o Banco Central considera que há risco de inflação, ele eleva os juros. Assim, as prestações e os empréstimos ficam mais caros e as pessoas consomem menos. Isso ajuda a reduzir a inflação.

Quando a economia mais fraca e as pessoas gastam menos, o BC faz contrário, reduzindo os juros e o custo dos empréstimos, para estimular as compras.

A alta de preços ocorre quando há muita procura por produtos e menos quantidade para atender a essa necessidade.

A inflação oficial é medida pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O centro da meta do BC para a inflação neste ano é de 4,5%.

A meta pode ter variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%.

Nos últimos 12 meses, até setembro, a inflação acumula alta de 6,97%. O índice já esteve mais alto neste ano, mas ainda continua acima do limite máximo da meta do governo (os 6,5%).

Em meados do ano, o governo adotou medidas para desestimular o consumo: aumentou o valor do pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito; elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre gastos no cartão de crédito fora do país e sobre captações de recursos no exterior; tornou obrigatório uma entrada de pelo menos 20% nos financiamentos entre 24 e 36 meses para carros novos ou usados.

Agora a preocupação é de que o consumo se mantenha, para o país não enfrentar problemas, em razão da crise global.

Juros altos são bons para algumas aplicações

Os juros no Brasil ainda são considerados muito altos. Um aspecto positivo dos juros altos é que eles remuneram melhor as aplicações financeiras. Isso é bom para os investidores brasileiros e também para os estrangeiros que procuram o país.

Quando alguém investe em fundos ou títulos públicos, por exemplo, recebe um rendimento mensal maior se os juros estiverem mais altos.

Por outro lado, os juros altos prejudicam as empresas, que ficam mais receosas de tomar empréstimos para investir em expansão.

Por isso os empresários reclamam dos juros altos. Nesse cenário, também se torna mais difícil a criação de empregos.

O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros.

O colegiado é composto pelo presidente do Banco Central e os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração.

(Com informações da Reuters)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Travessa dos Apinagés

Travessa dos Apinagés

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Travessa Apinagés
Os vereadores de Belém reconheceram o erro cometido na tentativa de mudar o nome da Travessa Apiangés, para Jerônimo Rodrigues, patriarca do Grupo Líder, aprovando por unanimidade na sessão de hoje da Câmara Municipal a volta do nome original. Agora o projeto segue para sanção do prefeito e as placas devem ser providenciadas e colocadas no lugar de onde não deveriam ter saído.
Por emenda de um grupo de parlamentares, dentre eles o vereador Adalberto Aguiar (se outros assinaram me perdoem, mas sei apenas do Adalberto por informação do próprio) aproveitaram e corrigiram a concordância com a língua portuguesa, ficando assim a nova toponomástica daquele logradouro: “Travessa dos Apinagés”.
Os moradores da Travessa venceram, vencemos todos nós belemenses, inclusive o Grupo Líder que, por inciativa própria, abriu mão da homenagem em favor da vontade popular. Vale esclarecer que a campanha pela volta do nome não trazia qualquer conteúdo de desapreço ao homenageado, apenas a comunidade queria ser respeitada pela Câmara Municipal que alterou a denominação da travessa, por proposição do vereador Gervásio Morgado, sem consultar a cidade através de referendum como manda a Lei Orgânica de Belém.
Os moradores do Jurunas estão de parabéns por inaugurar aqui em Belém uma tendência mundial, o uso das redes sociais para expressão de direitos e opiniões políticas, não aceitando a tutela excessiva dos partidos políticos tradicionais, políticos ou entidades sem legitimidade. A diminuição de tutela e do uso de intermediários entre o povo e o Estado está se tornando uma realidade, sendo as redes sociais o canal destas manifestações de democracia direta. Quem não perceber isto, vai dançar, como dançou o retrógado vereador Gervásio Morgado ao esquecer que os tempos são outros.
Viva os Apinagés, as redes sociais e o povo.

Quem é o tucano de alta plumagem preso por corrupção?

Azenha pergunta: quem afinal é João Faustino Ferreira Neto?

publicada terça-feira, 29/11/2011 às 12:40 e atualizada terça-feira, 29/11/2011 às 12:52
por Luiz Carlos Azenha, no Viomundo
João Faustino Ferreira Neto, suplente do senador José Agripino Maia (DEM-RN), foi preso em Natal durante a Operação Sinal Fechado, deflagrada pelo Ministério Público Estadual. Foi acusado de pertencer a uma organização criminosa que teria atuado junto ao Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte. Ele e outros nove acusados tiveram a prisão temporária prorrogada até o próximo sábado, 2 de dezembro.
As acusações, basicamente, se referem ao que o MP chamou de golpes: um, o que obrigava os tomadores de financiamentos para compra de veículos do Rio Grande do Norte a registrar as transações em cartório (com custo de 130 a 800 reais por veículo, segundo o MP); outro, referente à contratação de uma empresa para fazer a inspeção veicular nos moldes da que a empresa Controlar faz em São Paulo.
Blog do Barbosa, do Rio Grande Norte, reproduzido pelo Conversa Afiada, republicou entrevista dada por João Faustino ao Jornal do Commercio, do Recife, no dia 8 de agosto de 2009.
Trechos:
JORNAL DO COMMERCIO – Qual é a sua relação com o governador José Serra?
JOÃO FAUSTINO FERREIRA – Eu era subchefe do Gabinete Civil do governo de São Paulo. Deixei essa função para colaborar com o governador. Ele ainda não formou sua equipe de coordenação (de campanha), não existe ainda um coordenador, nem coordenadores regionais. Estou colaborando na condição de amigo pessoal dele, de colaborador que sou dele. Fui vice líder de Serra na Câmara dos Deputados. Sempre que convocado por ele, como eu tenho sido, procuro colaborar com esse projeto de 2010. Esse projeto (2010) ele só quer deflagrar a partir de fevereiro do ano que vem. Os eventos dos quais ele participa são eventos meramente administrativos, culturais, não têm assim a conotação nitidamente política. Tanto que em Exu ele fez questão de ser recebido quase que exclusivamente por lideranças locais.
[...]
JC – Quando o senhor foi afastado da subchefia do Gabinete Civil do governo Serra?
FAUSTINO – Em janeiro desse ano.
JC – Para assumir a coordenação da pré-campanha de José Serra no Nordeste?
FAUSTINO – Exatamente por não se estar em campanha é que não existe coordenador. Existem pessoas que colaboram com esse momento do governador – na condição de líder nacional que ele é – em várias regiões do país.
JC – Mas o senhor é filiado ao PSDB ou foi contratado pelo partido?
FAUSTINO – Eu sou fundador do partido. Sou uma das 18 assinaturas da aprovação do manifesto partidário (manifesto de criação do PSDB). Em Pernambuco, eu estive ao lado de Cristina Tavares (ex-deputada federal que faleceu em 1992), Egídio Ferreira Lima (ex-deputado federal), para não falar em Mário Covas (ex-governador de São Paulo que faleceu em 2001), Franco Montoro (ex-governador de São Paulo que faleceu em 1999), José Richa (ex-senador pelo Paraná que faleceu em 2003), Pimenta da Veiga (ex-presidente nacional do PSDB). Portanto, tenho uma presença partidária de fundador do partido. Me interesso muito por esse projeto de 2010, essa presença em várias regiões do país.

JC – O senhor é nordestino?

FAUSTINO – Sou Pernambucano, mas faço política no Rio Grande do Norte. Fui deputado por 16 anos, quatro mandatos, e hoje sou o primeiro suplente do senador Garibaldi Alves. Meu território político é o Rio Grande do Norte.
JC – Uma função de subchefe do governo de Serra presume uma razoável proximidade do senhor com o governador.
FAUSTINO – Eu conheço Serra há 50 anos. Fizemos política estudantil juntos. Participamos do Congresso (estudantil) de Santo André (SP), em 1963. Trabalhei com ele para que fosse presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), hoje transformada em casa de pelegos. Na época eu fazia política estudantil no Rio Grande do Norte e era presidente da UEE (União Estadual dos Estudantes) e Serra era presidente da UEE em São Paulo. Depois, ele foi para o exílio e eu fiquei por aqui. Fui perseguido pelo regime militar, preso, mas fiquei no batente. Com a volta de Serra, ele se elege deputado federal e me convoca para ser vice-líder dele. Depois, quando ele foi ministro da Saúde, servimos juntos ao governo Fernando Henrique. Já sem mandato, eu ocupei o cargo de secretário-geral da Presidência da República. Nós sempre tivemos um excelente relacionamento.
O vídeo abaixo, publicado pelo Tijolaço, do deputado Brizola Neto, mostra trecho do programa “Hilneth é Show”, da colunista social Hilneth Correia, que vai ao ar na SimTV, afiliada da RedeTV em Natal. É o próprio João Faustino, descrevendo suas relações com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o ex-governador José Serra.

É importante fixar as informações acima antes que a gente esmiuce as 189 páginas do relatório que fundamenta o pedido do MP potiguar de busca e apreensão domiciliar e pessoal e sequestro de bens.
Além de João Faustino, também foram acusados de envolvimento o filho dele, Edson José Fernandes Ferreira, e o genro, Marcus Vinicius Saldanha Procópio. Quem quiser se adiantar, o relatório está aqui, conforme publicado pelo NoMinuto, do Rio Grande do Norte. Abaixo, como o trio é descrito no relatório:

Sobre a desindustrialização no Brasil, por Juan Jensen


Do Valor Econômico
Por Juan Jensen
Há algum tempo os economistas têm debatido se há desindustrialização no Brasil. As respostas têm divergido, até porque não há uma única definição para o termo.
A produção industrial mostrava trajetória de crescimento até a crise mundial no final de 2008. Em 2009, a indústria recuperou-se, mas desde março de 2010 tem oscilado próximo ao patamar pré-crise. E essa estabilidade ocorre mesmo com a continuidade do crescimento da demanda, como mostram as vendas do varejo, atualmente 23% acima do registrado no período pré-crise.
Uma das explicações para esse fraco desempenho está no comércio exterior, devido à baixa demanda externa e à taxa de câmbio relativamente apreciada. Um exercício que simula influência neutra do setor externo, mantendo o peso das exportações e importações de bens manufaturados em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) iguais ao período pré-crise (terceiro trimestre de 2008), mostra que a produção industrial estaria, no terceiro trimestre de 2011, em patamar 7,8% superior ao pré-crise, em vez de estar 1,1% abaixo. O aumento das importações de manufaturados, de 18,7% no período, "retira" 5,7 pontos percentuais. da produção doméstica, enquanto a queda das exportações, que estão 11,9% abaixo do pré-crise, retira 3,2 pontos adicionais.
Produção industrial é estável mesmo com a continuidade do crescimento da demanda
Os dados mostram que parte da demanda doméstica foi atendida pelo aumento de importações. A indústria nacional não atendeu essa demanda adicional, entre outras coisas, pela falta de capacidade instalada. O nível de utilização da capacidade instalada está hoje 2 pontos abaixo dos picos, ou seja, a indústria segue com baixa ociosidade, em vários dos setores e subsetores.
Entretanto, os investimentos têm sido feitos, ainda que pouco tenha efetivamente maturado. Desta forma, o aumento da produção vai ocorrer naturalmente à medida que a capacidade instalada se eleve.
É claro que a competitividade de alguns setores vai continuar baixa mesmo que o real não esteja tão valorizado neste momento. Aqui vale, inclusive, um parêntese: a apreciação do real deriva, em grande parte, das boas condições internacionais para as commodities brasileiras, e esta situação de preços externos deve perdurar, ainda que o crescimento global esteja aquém do esperado. Ou seja, as forças para apreciação do real tendem a voltar e o setor industrial deve buscar outras formas de ganhar competitividade.
Antes de analisar as outras formas de se ganhar competitividade, vale mencionar que o setor de serviços vem crescendo consistentemente mais que o setor industrial, ao menos nos últimos 30 anos. E isto não quer dizer que a indústria diminuiu de tamanho, apenas que cresceu menos que outros setores. É um movimento global, principalmente nos países desenvolvidos, onde o percentual da indústria no PIB é bem mais baixo que no Brasil. Ou seja, à medida que o país caminhe rumo a um PIB maior, é natural que o setor de serviços cresça mais que o industrial.
Quanto aos entraves a um maior dinamismo da indústria no Brasil, destacam-se a alta carga tributária, a infraestrutura precária e o ambiente de negócios ruim. O Brasil não só tem uma carga tributária incompatível com seu nível de desenvolvimento, como tem baixa eficiência econômica por ter muitos impostos em cadeia. Além disso, o setor industrial é penalizado com uma carga tributária relativamente mais alta. Maior eficiência econômica no sistema tributário brasileiro, junto com maior igualdade na tributação, pode permitir melhor situação para indústria, ganhando inclusive competitividade em relação a outros setores.
A infraestrutura precária eleva os custos marginais de produção e resulta de vários fatores. Apesar da carga tributária alta, a péssima estrutura de gastos públicos ocasiona um baixo nível de investimento federal. Faltam parcerias público-privadas, concessões e privatizações que alavanquem o crescimento dos investimentos em infraestrutura. Sem falar no ambiente regulatório ruim, que diminui os incentivos para a participação privada no setor. Melhoras nesses quesitos favoreceriam a indústria, mas também setores como a agropecuária e a mineração, o que pode levar a uma taxa de câmbio ainda mais apreciada, limitando, então, os ganhos ao setor industrial.
Por fim, o ambiente de negócios ruim desloca os insumos produtivos e escassos para atividades que não geram ganhos de bem-estar. Na pesquisa "Doing Business", do Banco Mundial, entre 183 países, o Brasil ocupa a 126ª posição no ranking de 2012, sendo que em 2010 estávamos em 120ª lugar. Para o pagamento de impostos, por exemplo, devido ao confuso sistema tributário, o país está na 150ª posição, e segue piorando. A diminuição da burocracia impacta significativamente a produtividade e deve auxiliar a dinâmica da indústria. Nesse caso, o setor de serviços também melhora, então, isso provavelmente não fará com que a indústria deixe de crescer menos que o setor de serviços.
Assim, se desindustrialização significa redução da produção, não está ocorrendo desindustrialização no Brasil. Mas o ponto é que a dinâmica da indústria pode ser muito melhorada por reformas estruturais, passando, inclusive, longe de controle cambial ou benefícios exclusivos a um ou outro subsetor. Agora, se desindustrialização significa perda relativa do setor industrial, isso, de fato, vem acontecendo e mesmo com reformas estruturais e horizontais, é provável que continue, uma vez que outros setores (que têm maior vantagem comparativa) também devem ser beneficiados. Esse é o custo a se pagar na direção de um país mais desenvolvido.
Juan Jensen é doutor em economia pela USP e sócio da Tendências Consultoria Integrada.

Se fosse Ministro do governo Dilma, não tinha mais condições morais de permanecer no cargo !!

Justiça suspende afastamento de presidente do Metrô de SP




DE SÃO PAULO
Atualizado às 17h38.
A Justiça de São Paulo suspendeu nesta terça-feira a decisão de afastar o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda.
Ele havia sido afastado por decisão da juíza da 9ª Vara da Fazenda Pública, Simone Gomes Rodrigues Casoretti, no dia 18 de novembro. Na decisão, a juíza ainda determinou a suspensão dos contratos de prolongamento da linha 5-lilás --de Adolfo Pinheiro até a Chácara Klabin-- por suspeita de fraude na concorrência da obra, de R$ 4 bilhões.
Em decisão do dia 22, o presidente do Tribunal de Justiça, José Roberto Bedran, liberou a continuidade das obras da linha, mas manteve o afastamento do cargo do presidente da companhia.

A decisão desta terça-feira de suspender o afastamento de Avelleda é do desembargador Márcio Franklin Nogueira, relator do caso.

Na decisão, Nogueira afirma: "Não há dúvida que são fortes os indícios de fraude no procedimento licitatório. Porém, com o devido respeito à culta magistrada de primeiro grau, são necessários mais que indícios para providência de tamanha gravidade como o afastamento do Presidente de companhia como a do Metrô".
O Ministério Público afirma que vai recorrer.

INVESTIGAÇÃO

A investigação é decorrente de reportagem publicada pela Folha em outubro de 2010 revelando que os vencedores dos oito lotes estavam definidos havia seis meses.
Segundo promotores, Avelleda deve ser responsabilizado por ter levado adiante a concorrência apesar das evidências de que havia ilegalidades no processo.

Em nota divulgada na sexta-feira passada, a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e o Metrô consideraram "descabido" o pedido de afastamento de Avelleda, "uma vez que a licitação não foi feita em sua gestão e que a decisão de prosseguir os contratos foi tomada por toda a diretoria do Metrô com base no processo administrativo".

A nota ainda afirma que o resultado da licitação não deu prejuízo de R$ 327 milhões, como afirma o Ministério Público Estadual. "Este cálculo, equivocado e rudimentar, parte de pressupostos errados que nunca fizeram parte deste edital. A empresa que ofereceu menor preço em diversos lotes já havia vencido a primeira licitação, realizada um ano antes, e, portanto, sabia que, pelas regras deste edital, estava impedida de ganhar novos lotes."
Editoria de arte/Folhapress
Cronologia dos problemas da licitação de obras

Eh meus amigos. É a mudança !!

Irmão de secretário vira assessor especial

Por Jeso Carneiro em 29/11/2011 às 15:14
Júnior Hage
Secretário Júnior Hage: irmão do ex-prefeito e agora assessor especial
Gandor Hage
Gandor Hage
Ex-prefeito de Prainha e Almeirim, Gandor Hage Neto é o mais novo assessor especial (tipo I) do governo Simão Jatene II.
Gandor é filho da ex-deputada estadual e conselheira do TCM (Tribunal de Contas dos Municípios)/Pará, Rosa Hage.
No Leia Mais, abaixo, o decreto de nomeação de Gandor, cujo irmão é titular da pasta estadual de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), Júnior Hage.
Em junho deste ano, sua família comprou a rádio Mirante FM, de Monte Alegre.
DECRETO
O GOVERNADOR DO ESTADO RESOLVE:
nomear, de acordo com o art. 6º, inciso II, da Lei nº. 5.810, de 24 de janeiro de 1994, combinado com a Lei nº. 7.543, de 20 de julho de 2011, GANDOR CALIL HAGE NETO para exercer o cargo em comissão de Assessor Especial I.
PALÁCIO DO GOVERNO, 28 DE NOVEMBRO DE 2011.
SIMÃO JATENE
Governador do Estado

Blog do Bordalo: O que o governo Lorota esconde a gente desnuda !!

Insegurança. 52 roubos a banco até agora. No ano passado, foram 21


Começa às 9 horas a sessão na Assembleia Legislativa que vai apreciar o PL/179, que trata do ordenamento organizacional da segurança pública e defesa social. Apresentaremos emendas ao Projeto de Lei, após rico debate com entidades de classe que vivem o cotidiano da segurança pública e da falta dela.


Nem a propósito da insegurança, mais um assalto a banco ocorrido no Pará, desta vez em agência do banco do Brasil, em Curuçá, nordeste do Estado. Pela estatística do nosso mandato, com este são 52 roubos a bancos ocorridos no Pará em 2011. E ainda nem chegou o mês de dezembro que, tradicionalmente, é o mês com mais assaltos e roubos a bancos. Só como cpmparação, no ano passado inteiro, o Pará registrou 21 roubos a bancos.


Confira:


Janeiro
1- Dia O8/01/11
Município: São felix do Xingu
Agência: Basa
2- Dia 19/1/11
Mun: São Geraldo do Araguaia
Ag: Banco do Brasil
3- Dia 31/1/11
Mun: São Felix do Xingu
Ag: Banco do Brasil


Fevereiro
4- Dia 02/2/11
Mun: Santana Do Araguaia
Ag: Banco do Brasil
5- Dia 06/2/11
Mun: Brejo Grande do Araguaia
Ag: Banpará
6- Dia 07/02/11
Mun: Baião
Ag: Banco do Brasil
7- Dia 10/2/11
Mun: Sto Antonio do Tauá
Ag: Banco do Brasil
8- Dia 09/2/11
Mun.: Rio Maria
Ag: Banco do Brasil


Março
9- Dia 15/3/11
Mun: Xinguara
Ag: Banco do Brasil
10- Dia 17/3/11
Mun: Barcarena(Vila dos Cabanos)
Ag: Santander


Abril
11- Dia 07/4/11
Mun: São Miguel do Guamá
Ag: Basa
12- Dia 16/04/11
Municipio: Ananindeua
Ag: Santander
13- Dia 20/4/11
Mun: Bom Jesus do Tocantins
Ag: Banco do Brasil
14- Dia 28/4/11
Mun.: Belém
Agencia: Banco do Brasil(Ufra)


Junho
15- Dia O5/6/11
Mun.: São Domingos do Araguaia
Ag.: Banco do Brasil
16- Dia 06/6/11
Mun.: Rurópolis
Ag. Basa
17- Dia 05/6/11
Mun. Belém
Ag.: Banco do Brasil(Shopping Pátio Belem)
18- Dia 15/6/11
Mun.: Banco do Brasil(Supermercado Cidade, Belém)
19- Dia 19/6/11
Mun.: Parauapebas
Ag.: Banco do Brasil(Prefeitura Municipal)
20- 26/6/11
Mun.: Tucumã
Ag.: Banco do Brasil
21- 27/6/11
Mun.: Marapanim
Ag.:Banco do Brasil


Julho
22- dia 08/7/11
Mun: Parauapebas
Ag.: Bradesco
23- Dia 08/7/11
Mun.: Parauapebas
Ag.: Santander
24- Dia 08/7/11
Mun.: Parauapebas
Ag.: Banco do brasil
25- Dia 15/7/11
Mun.: Bragança
Ag.: Banpará
26- Dia 20/7/11
Mun.: Curionópolis
Ag.: Banco do Brasil
27- Dia 29/7/11
Mun.: Água Azul do Norte
Ag.: Bradesco


Agosto
28- Dia 04/8/11
Mun.: Belém
Ag.: Banpará
29- Dia 10/8/11
Mun.: Baião
Ag.: Banco do Brasil
30- Dia 12/8/11
Mun: Belém
Ag.: Itaú (Umarizal)
31- Dia 12/8/11
Mun.: Benevides
Ag.: Banco do Brasil
32- Dia 15/8/11
Mun: Ananindeua
Ag: Santander
33- Dia 18/8/11
Mun.: Altamira
Ag: Caixa Econômica Federal (CEF)
34- Dia 18/8/11
Mun: Altamira
Ag: Banco do Brasil
35- Dia 19/8/11
Mun: Garrafão do Norte
Ag: Banpará
36- Dia 21/8/11
Mun: Belém
Ag: Banco do Brasil(Almte Barroso, Belém)
37- Dia 29/8/11
Mun: Santa Isabel do Pará
Ag:Banpará


Setembro
38- Dia 07/9/11
Mun: Belém
Ag: Itaú (São Brás, Belém)
39- Dia 15/9/11
Mun: Santana do Araguaia
Ag: Banco do Brasil
40- Dia 15/9/11
Mun: Santana do Araguaia
Ag: Bradesco
41- Dia 30/9/11
Mun: Santa Bárbara
Ag: Banco do Brasil
42- Dia 29/9/11
Mun: Santa Izabel do Pará
Ag.: Bradesco


Outubro
43- Dia 10/10/11
Mun: Novo Repartimento
Ag.: Basa
44- Dia 19/10/11
Mun: Santa Izabel do Pará
Ag: Banco do Brasil
45- Dia 29/10/11
Mun: Canaã dos Carajás
Ag: Banco do Brasil


Novembro
46- Dia 05/11/11
Mun: Belem
ag: Banco do Brasil(Cesupa)
47- Dia 07/11/11
Mun:Medicilândia
Ag: Banco do Brasil
48- Dia 09/11/11
Mun: Rio Maria
Ag: Banco do Brasil
49- Dia 17/11/11
Mun: Ananindeua
Ag: Banpará (Y.Yamada0)
50- Dia 02/11/11
Mun: Novo Repartimento
Ag: Banco do Brasil
51- Dia 26/11/11
Mun:Belém
Agencia: Basa
52- Dia 29/11/11
Mun: Curuçá
Ag: Banco do Brasil


Observação: Nessa relação, estão incluídos os roubos a bancos nas modalidades sapatinho, vapor e explosão de caixas eletrônicos.

E a Delta outrora tão questionada...

A Perereca continua implacável...


Pregão da Segup vira caso de polícia: acusada de irregularidades em vários pontos do país, Delta Construções poderá faturar até R$ 83 milhões dos cofres públicos paraenses.



Jatene descobre o caminho da Delta: até R$ 83 milhões em carros de polícia (foto: Agência Pará)


A Delta Construções poderá faturar quase R$ 83 milhões com a locação de veículos aos órgãos que integram o Sistema de Segurança Pública do Pará.

Pelo menos é esse o valor anual de aluguel dos lotes de veículos adjudicados à Delta no Pregão 003/2011, realizado em 11 de maio deste ano, pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, em Sistema de Registro de Preços (SRP).
 
O Pregão, que já rendeu à empresa contratos acima de R$ 22 milhões por ano, previu a locação de uma impressionante quantidade de veículos, a um custo assustador: 2.645 automóveis de vários tipos, com aluguel mensal superior a R$ 8 milhões, ou quase R$ 96,7 milhões anuais.

Desse total, 2.100 veículos foram adjudicados à Delta, a um custo superior a R$ 6,9 milhões por mês, ou quase R$ 83 milhões por ano.

A Delta Construções é acusada de uma profusão de irregularidades, em vários pontos do país.

Em agosto do ano passado, um dos diretores da empresa chegou a ser preso pela Polícia Federal em Belém, por suspeita de participação em fraudes licitatórias, num esquema que envolveria corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, entre outros crimes, em obras rodoviárias no estado do Ceará.

Leia as matérias já publicadas pelo blog sobre o Pregão da Segup:

E confira aqui o aviso do Pregão, publicado no Diário Oficial do Estado de 26 de abril, caderno 2, página 7, que prevê o aluguel de carros para todos os órgãos do Sistema de Segurança Pública, incluindo Detran e Corpo de Bombeiros, cujos contratos, se já existem, o blog ainda não conseguiu localizar:



Veja aqui a Homologação desse Pregão, publicada no Diário Oficial do Estado de 24 de maio, caderno 2, página 1:





O resultado por fornecedor, em valores mensais, está arquivado no site Comprasnet (http://www.comprasnet.gov.br/ ). Clique em “acesso”, “consultas”, “atas de pregões/anexos”; coloque a UF e o número do Pregão (032011), clique em “ok”, localize a Segup na listagem e escolha a informação que quer acessar. O resultado resumido é este aqui:

DELTA CONSTRUCOES: R$ 6.900.586,00
BRASIL RENT A CAR: R$ 329.898,00
CONSTRAN: R$ 369.657,80
A H T DOS SANTOS-ME: R$ 67.495,00
LOCAVEL SERVICOS LTDA: R$ 351.650,00
R. DA COSTA TEIXEIRA SERVICOS: R$ 38.225,00

Valor Global da Ata:  R$ 8.057.511,8000

Nos preços de locação desses carros estariam incluídos custos diretos e indiretos, como, por exemplo, tributos, manutenção, peças de reposição, pneus, lubrificantes, lavagem, licenciamento, encargos trabalhistas, seguro total.

Abaixo você confere a tabela preparada pela Perereca, a partir de informações do Comprasnet, acerca dos lotes licitados, quantidades de veículos, custo unitário e custo mensal de locação:






Perereca também localizou no Diário Oficial de 28 de setembro, caderno 4, página 5, prorrogação contratual entre o Instituto de Perícia Científica Renato Chaves e a empresa AHT dos Santos, para o aluguel de veículos.

O contrato foi prorrogado por mais quatro meses, “ou até que os veículos provenientes do Registro de Preços da Segup (Pregão Eletrônico SRP número 003/2011-Segup) sejam entregues”.

Detalhe: como você viu nas matérias anteriores, o contrato entre a Delta e o Renato Chaves, no valor de R$ 2,3 milhões, foi assinado em 12 de agosto.

Quer dizer: ao que parece, também ao Renato Chaves, assim como aconteceu com a Polícia Militar, a Delta  não entregou de imediato os veículos previstos no Pregão da Segup.

Leia aqui: 


Tão ou mais preocupante é que o aluguel desses carros pode estar saindo mais caro do que a aquisição de veículos idênticos, pela mesmíssima Segup. 

Mas isso é o tema da próxima reportagem.