BLOG DO VICENTE CIDADE

Este blog tem como objetivo falar sobre assuntos do cotidiano, como política, economia, comportamento, curiosidades, coisas do nosso dia-a-dia, sem grandes preocupações com a informação em si, mas na verdade apenas de expressar uma opinião sobre fatos que possam despertar meu interesse.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Economia - Copom baixa juros para 12% ao ano

Economia - Copom baixa juros para 12% ao ano


Em pesquisa do BC, economistas dos bancos diziam esperar manutenção. Mas parte das instituições já apostava em queda no mercado de juro futuro.

Alexandro Martello - Do G1, em Brasília

Em meio às turbulências nos mercados internacionais, fruto da nova etapa da crise financeira, e à pressões políticas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, colegiado formado pela diretoria e presidente da autoridade monetária, adotou uma postura agressiva e optou por baixar os juros básicos da economia de 12,50% para 12% ao ano.

Trata-se da primeira queda desde julho de 2009. O Copom vinha subindo os juros desde janeiro deste ano. Foram cinco reuniões consecutivas de elevação. No fim de 2010, a taxa básica da economia estava em 10,75% ao ano. Mesmo com o corte de juros nesta quarta-feira, a alta acumulada em 2011, até o momento, é de 1,25 ponto percentual.

A decisão do BC de baixar os juros surpreendeu o mercado financeiro, cuja estimativa, divulgada por meio de pesquisa feita pelo Banco Central, era de que juros seriam mantidos neste encontro. Tendo por base a curva de juros futuros, que representa a aposta dos bancos, porém, parte das instiuições financeiras já apostava em uma redução de juros nesta quarta-feira.

Aumento do superávit primário e pressões políticas

O corte nos juros vem após o governo anunciar uma contenção extra de R$ 10 bilhões em gastos públicos neste ano, recursos que foram direcionados para o chamado "superávit primário", a economia feita para pagar juros da dívida pública, com o objetivo justamente de possibilitar a queda dos juros.

Também aconteceu depois da presidente Dilma Rousseff ter declarado publicamente que gostaria de ver, mesmo sem citar a data, os juros caindo, assim como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, além de empresários e centrais sindicais.

Explicação

Ao fim do encontro, o Copom divulgou uma longa explicação para sua decisão. Veja as razões do Copom:

"O Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 12,00% a.a., sem viés, por cinco votos a favor e dois votos pela manutenção da taxa Selic em 12,50% a.a. Reavaliando o cenário internacional, o Copom considera que houve substancial deterioração, consubstanciada, por exemplo, em reduções generalizadas e de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais blocos econômicos. O Comitê entende que aumentaram as chances de que restrições às quais hoje estão expostas diversas economias maduras se prolonguem por um período de tempo maior do que o antecipado. Nota ainda que, nessas economias, parece limitado o espaço para utilização de política monetária e prevalece um cenário de restrição fiscal. Dessa forma, o Comitê avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionário no horizonte relevante.

Para o Copom, a transmissão dos desenvolvimentos externos para a economia brasileira pode se materializar por intermédio de diversos canais, entre outros, redução da corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários. O Comitê entende que a complexidade que cerca o ambiente internacional contribuirá para intensificar e acelerar o processo em curso de moderação da atividade doméstica, que já se manifesta, por exemplo, no recuo das projeções para o crescimento da economia brasileira. Dessa forma, no horizonte relevante, o balanço de riscos para a inflação se torna mais favorável. A propósito, também aponta nessa direção a revisão do cenário para a política fiscal.

Nesse contexto, o Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012. O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do ambiente macroeconômico e os desdobramentos do cenário internacional para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".

Sistema de metas para a inflação

Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Na última semana, os economistas do mercado financeiro mantiveram sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2011 em 6,31%, informou o Banco Central. Para 2012, por sua vez, a previsão dos economistas dos bancos para o IPCA permaneceu estável em 5,20%. O BC já informou que busca a convergência da inflação para a meta central de 4,5% somente em 2012.

Juros reais mais altos do mundo

Em 12% ao ano, de acordo com estudo do economista Jason Vieira, da corretora Cruzeiro do Sul, em parceria com Thiago Davino, analista de mercado da Weisul Agrícola, a taxa real de juros (após o abatimento da inflação) do Brasil ficou em cerca de 6,3% ao ano, mais do que o dobro do segundo colocado (Hungria, com 2,8% ao ano). A taxa média de juros de 40 países pesquisados está negativa em 0,8% ao ano. Juros altos tendem a atrair capitais para a economia brasileira, pressinando para baixo a cotação do dólar.

Economia em desaceleração

A decisão do Copom de baixar a taxa de juros acontece em meio a um cenário de desaceleração da economia, o que tende a impactar para baixo a inflação. O próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, já avaliou que a crise internacional contribui para o controle da inflação no Brasil, porque tira uma "pressão adicional" sobre os preços dos alimentos.

Apesar disso, alguns analistas do mercado financeiro avaliam que ainda é necessário "cautela" quanto à inflação. "A inflação ainda é preocupante. Não dá nem para chamar de crise. É uma turbulência externa. Não teve efeito na economia interna. Estamos com inflação acima do teto da meta, acima de 7% em doze meses. Embora tenha desaceleração no setor industrial, o mercado de trabalho continua forte. Há informações de reajustes salariais e serviços continuam pressionando a inflação", avaliou Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria. Em sua visão, o Copom deve "aguardar um pouco mais para ver como está o cenário". "A idéia é de dar uma parada até outubro, quando teremos um quadro mais claro", acrescentou.

Rodrigo Melo, da Mauá Investimentos, disse que havia uma sinalização de uma política fiscal, ou seja, para as contas públicas, mais rígida (com aumento do superávit primário) para os próximos anos. "Até agora, não houve essa sinalização. E a gente está enfrentando ainda inflação bastante forte. Ainda tem alguma pressão de 'commodities' [preços dos alimentos] e tem risco de ter algum choque de preço de álcool até o fim do ano. Isso pode adiar o plano de voo do BC de reduzir os juros. Precisa ter mais uns dados que confirmem essa desaceleração [da economia]", declarou ele.

Sidnei Moura Nehme, economista da NGO Corretora, também diz que o governo pode, e precisa, fazer mais em relação ao superávit primário. Em comunicado, porém, ele avaliou que o mercado financeiro demonstra "forte resistência" à probabilidade de corte nos juros - uma vez que juros altos se traduzem, geralmente, em mais lucros para os bancos. "Há um certo 'terrorismo' em relação a não reversão da inflação, ignorando totalmente os efeitos deletérios de uma crise internacional que pode ser agravada, e, da qual vários setores internos já sinalizam efeitos", avaliou.

Delfim sobre Lula e os “neolibelês” | Conversa Afiada

Delfim sobre Lula e os “neolibelês” | Conversa Afiada

O escritório de Delfim Netto é como a sala de autopsia do Instituto Médico Legal do Neolibelê.

“Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros.

E, ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade.

- A empregada doméstica botou a filha na faculdade de Medicina. Eles querem que a filha da empregada doméstica volte para trás com uma política monetária feroz, de juros ainda mais altos… , começa o Delfim.

“Eles” é o pessoal do Neolibelê.

Conto que, neste ansioso blog, se assegura que a Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro do pensamento Neolibelê.

Delfim cai na gargalhada.

- O Lula diz assim. Não me interessa se você foi concebido numa suíte do Waldorf Astoria ou num barraco da favela. Os dois são iguais, têm que ter oportunidades iguais para enfrentar esse capitalismo … (impublicável) que você inventou, Delfim.

- Você vê. Eles achavam que tinham feito tudo direitinho no Chile. Seguiram o manual. Aí o pessoal foi pra rua exigir escola pública.

- Eles (“eles” é a corrente de pensamento que se ilumina com a Urubóloga) se reuniram lá no Instituto do Fernando (Henrique). E a única ideia que tiveram foi cobrar mensalidade na universidade pública.

- “Eles” não entenderam nada. Tem 400 universidades privadas no interior de São Paulo.

- É o que o senhor chama de “processo civilizatório” …, interrompo.

- E você pensa que o Lula tem um assessor, um economista ao lado dele soprando essas coisas ? Ele chega pro cara de Moçambique e diz assim: Você pode plantar cana e não planta. E aí importa carro americano que consome gasolina que vocês não têm. Por que você não aprende a plantar cana e importa carro do Brasil movido a cana ?

- E o que o Lula quer ?, pergunto.

- Isso que ele faz hoje. Exatamente isso. Você sabe qual é o cachê das palestras dele ?

- Deve ser o dobro do cachê da Miriam e do Fernando Henrique, juntos, respondo.

- Mais, meu filho. Mais.

Pano rápido.


Paulo Henrique Amorim

Do Portal Carta Maior - De céticos a cínicos


De céticos a cínicos

Postado por Emir Sader às 09:19


O ceticismo parece um bom refúgio em tempos em que já se decretou o fim das utopias, o fim do socialismo, até mesmo o fim da história. É mais cômodo dizer que não se acredita em nada, que tudo é igual, que nada vale a pena. O socialismo teria dado em tiranias, a política em corrupção, os ideais em interesses. A natureza humana seria essencialmente ruim: egoísta, violenta, propensa à corrupção.

Nesse cenário, só restaria não acreditar em nada, para o que é indispensável desqualificar tudo, aderir ao cambalache: nada é melhor, tudo é igual. Exercer o ceticismo significa tratar de afirmar que nenhuma alternativa é possível, nenhuma tem credibilidade. Umas são péssimas, outras impossíveis. Alguns órgãos, como já foi dito, são máquinas de destruir reputações. Porque se alguém é respeitável, se alguma alternativa demonstra que pode conquistar apoios e protagonizar processos de melhoria efetiva da realidade, o ceticismo não se justificaria.

Na realidade o ceticismo se revela, rapidamente, na realidade, ser um cinismo, em que tanto faz como tanto fez, uma justificativa para a inércia, para deixar que tudo continue como está. Ainda mais que o ceticismo-cinismo está a serviço dos poderes dominantes, que costumam empregar esses otavinhos, dando-lhes espaço e emprego.

Seu discurso é que o mundo está cada vez pior , à beira da catástrofe ecológica, tudo desmorona e outros cataclismos. Concitam a essa visão pessimista, ao ceticismo e a somar-se à inercia, que permite que os poderosos sigam dominando, os exploradores sigam explorando, os enganadores – como eles – sigam enganando. 

Por mais que digam que tudo está pior, que o século passado foi um horror – como se o mundo estivesse melhor no século XIX -, que nada vale a pena, não podem analisar a realidade em concreto. Para não ir mais longe, basta tomar a América Latina – tema sobre o qual a ignorância dessa gente é especialmente acentuada. Impossível não considerar que o século XX foi o mais importante da sua história, o primeira em que a região começou a ser protagonista da sua historia. De economias agro exportadoras, se avançou para economias industrializadas em vários países, para a urbanização , para a construção de sistemas públicos de educação e de saúde, para o desenvolvimento do movimento operário e dos direitos dos trabalhadores.

Mas bastaria concentrar-nos no período recente, no mundo atual, para nos darmos conta de que as sociedades latino-americanas – o continente mais desigual do mundo – ou pelo menos a maioria delas, avançaram muito na superação das desigualdades e da miséria. Ainda mais em contraste com os países do centro do capitalismo, referência central para os cético-cínicos, que giram em falso em torno de políticas que a América Latina já superou.

As populações da Venezuela, da Bolívia, do Equador, estão vivendo muito melhor do que antes dos governos de Hugo Chavez, de Evo Morales e de Rafael Correa. A Argentina dos Kirdhcner esta’ muito melhor do que com Menem. O Brasil de Lula e de Dilma esta’ muito melhor do que com FHC.

Mas o ceticismo-cinismo desconhece a realidade concreta, não conhece a história. É pura ideologia, estado de ânimo, que dá cobertura aos poderosos, lado que escolheram, ao optar por deixar o mundo como ele está. Trata de passar sentimentos de angustia diante dos problemas do mundo, mas é apenas uma isca para fazer passar melhor seu compromisso com que o mundo não mude, continue igual. Até porque a vida está bem boa para eles que comem da mão dos ricos e poderosos.

Ser otimista não é desconsiderar os graves problemas de toda ordem que o mundo vive, não porque a natureza humana seja ruim por essência, mas porque vivemos em um sistema centrado no lucro e não nas necessidades humanas – o capitalismo, na sua era neoliberal. Desconhecer as raízes históricas dos problemas, não compreender que é um sistema construído historicamente e que, portanto, pode ser desconstruído, que teve começo, tem meio e pode ter fim. Que a história humana é sempre um processo aberto de alternativas e que triunfam as alternativas que conseguem superar esse ceticismo-cinismo que joga água no moinho de deixar tudo como está, pela ação consciente, organizada, solidária dos homens e mulheres concretamente existentes.

Brasil em boas Mãos - Grandes Projetos

Não. Ela não quebrou o decoro. O que é isso mesmo?

Estamos na Libia, Estúpido !!

Leiam na postagem abaixo, do blog do Bordalo, que a situação da (in)segurança pública está ficando insustentável no Pará. Tem morrido tanta gente aqui, como lá nos países em guerra do longínquo oriente.

Isso me motivou a fazer essa inevitável comparação já que, tal cá como lá, o governo sumiu !!

Blog do Bordalo: Insegurança pública. Mais 48 assassinatos nas últi...: No Pará, a insegurança já atingiu níveis da barbárie. Nas últimas 72 horas, 48 homicídios dolosos e é apenas o que está registrado. Assalto...

Falando em banquetes.... Banquete de hipócritas Zé Geraldo




Banquete de Hipócritas

Zé Geraldo

O presidente come o vice-presidente
Que come o diretor
O diretor come o gerente
Que come o supervisor
O supervisor por não ter a quem comer
Come o trabalhador
O trabalhador come o pão
Que o diabo amassou
O presidente....que o diabo amassou
Banquete de hipócritas
Banquete de hipócritas
Comeu, comeu, comeu, comeu, comeu
Quem sobrou fui eu
Banquete de hipócritas...sobrou fui eu
O presidente...que o diabo amassou
Banquete de hipócritas...sobrou fui eu
Banquete de hipócritas, banquete de hipócritas
Comeu, comeu, comeu
Oh! meu, oh! meu quem sobrou fui eu

Na Ilharga: Samba enredo

A postagem do "combatente" Amorim, reforça as coisas que eu tenho dito várias vezes por aqui: que neste governo tem uns quatro ou cinco que mandam em tudo, o resto só se locupletam das tetas públicas.

É um "Banquete dos Canalhas. Nós, o Núcleo Duro, o petit comitê, nos deliciamos do "filé", do comando, em troca, permitimos que os senhores, a "ralé", o baixo clero, possam ficar com as "migalhas".

Só que nesse caso as tais migalhas, são milhares de cargos públicos e milhões em orçamento.

É como no velho sistema feudal, tinha o Rei, os Senhores e povo. Sendo que cabia aos Senhores a manutenção do statos quo do sistema. Não por acaso estes, os senhores, depois viraram os capitalistas, o Rei perdeu a cabeça, literalmente, enquanto ao povo, continua do mesmo jeito.

Leia abaixo como o companheiro Amorim postou o assunto em seu blog:

Na Ilharga: Samba enredo

Com a anunciada saída de Zenaldo Coutinho Jr. da Secretaria Especial sabe lá de quê, para retomar seu mandato de deputado federal e comandar eleitoreiramente uma frente em defesa da integridade territorial do Pará, que já conta com outro "peixe fora dágua", Celso Sabino, que não foi eleito mas está deputado por força de conveniências político/loróticas, o governo cria mais um tipo de secretário: o secretário a distância.

Depois do secretário sem pasta, pasta sem secretário, secretário ventríloquo, secretário relâmpago agora temos essa nova modalidade de exercício administrativo. Não por acaso, o substituto formal de Zenaldo é o vice Helenílson. Vices, como é sabido por todos, é aquele que apenas decora, logo...E assim Lorota vai tocando pra frente fingindo êxito. Parafrasendo o próprio samba em que é co-autor, "Com dez metros de esperteza, vai tocando o seu mandato.

Com um trem da alegria, na camisa da "folia", Quem são eles? Quem são eles? O esperto tucanato!"




terça-feira, 30 de agosto de 2011

Blog do Bordalo: Terminal hidroviário está parado. Parou por que, governador?

Eu já postei aqui no blog tempos atrás, a malandragem do Lorota em não colocar para funcionar o Terminal Hidroviário do Pará
que a governadora Ana Júlia entregou ao povo do estado. Obviamente que sabemos se tratar de uma manobra para enganar a sociedade para parecer que tenha ele, o Lorota, o "dono" da obra.

Aliais, no meu post (confira aqui) eu relembrava que essa teria sido uma promessa de campanha do Lorota, certamente não esperava que a governadora fosse concluí-lo. Desta forma, se colocasse para funcionar ainda neste ano, como iria dizer se tratar de uma obra do seu governo? fez então a opção de deixá-lo às moscas, nem se importando com as condições de segurança do povo, que apesar de ter o terminal não pode usá-lo por desonestidade desta tucanalha. Um absurdo !!


Blog do Bordalo: Terminal hidroviário está parado. Parou por que, g...: Em sessão na Alepa (assembleia Legislativa do Pará), acabei de solicitar a realização de uma diligência no Terminal Hidroviário ...

Nove estádios da Copa ficam prontos até fim de 2012, diz Dilma.

Presidente afirmou que licitações estão em andamento 
em 5 aeroportos.


Do G1, em Brasília




A presidente Dilma Rousseff informou que dos dez estádios que estão em obras para a Copa do Mundo de 2014, nove ficarão prontos até dezembro de 2012. Dilma respondeu a um questionamento sobre atrasos em obras do Mundial na coluna semanal "Conversa com a presidenta", publicada nesta terça-feira (30).
"Estamos monitorando a execução das obras, para que façamos a melhor Copa de todos os tempos. A reforma e a construção de estádios estão em ritmo adequado. Das 12 arenas que receberão os jogos, 10 estão em obras, sendo que a conclusão de 9 delas está prevista para dezembro de 2012, bem antes do início da Copa", afirmou a presidente.
A pergunta, feita por uma estudante de 15 anos de Fortaleza (CE), foi: "O governo federal não deveria tomar providências imediatas em relação aos atrasos nas obras da Copa?".
No começo de agosto, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse que oito dos estádiosficariam prontos até o fim do ano que vem. Há duas semanas, durante entrevista a rádioslocais no Ceará, Dilma garantiu que todos os estádios do Mundial ficariam prontos até o fim de 2013.
Ainda de acordo com a Dilma, em sua coluna semanal, "os obstáculos à construção do Itaquerão, em São Paulo, já foram superados e estão sendo criadas as condições para o início das obras na Arena das Dunas, em Natal".
Dilma também comentou sobre as obras em aeroportos das cidade-sedes. Ela informou que em seis aeroportos as obras já começaram. "Em cinco outros, a licitação já está em andamento. Quatro aeroportos serão concedidos à iniciativa privada: Brasília, Guarulhos, Viracopos e Natal. O leilão de concessão do aeroporto de Natal foi realizado com sucesso", disse a presidente.
Outro ponto abordado foram as obras em portos. Segundo Dilma, "ainda este ano, vamos começar as obras nos portos, que deverão ser concluídas até 2013".
Desemprego
A presidente disse que, embora a taxa de desemprego tenha sido em junho o melhor para o mês desde 2002, o governo não está "acomodado". Os outros dois temas tratados na coluna semanal da presidente foram a Lei Maria da Penha e medidas tomadas contra o desemprego.


"Lançamos recentemente o Plano Brasil Maior, para fortalecer a indústria, aumentando sua competitividade, o que deve resultar na criação de mais postos de trabalho. Também anunciamos novas regras para as micro e pequenas empresas, para incentivar um setor que é grande gerador de empregos. As mudanças incluem a renúncia fiscal de R$ 4,8 bilhões apenas em tributos federais. Para estimular os empreendedores informais e individuais e as microempresas, gerando mais renda e mais oportunidades de trabalho, ampliamos o programa de microcrédito."

Marquinho do PT: PT é contra!

O vereador Marquinho do PT esclarece a posição do partido sobre o projeto do Duciomar de privatização dos resíduos sólidos da cidade. Antes de mais nada, porque o mesmo vai de encontro com a Nova Lei de Resíduos Sólidos do Brasil, portanto, além de ilegal é um retrocesso político muito grande. Leia aí no link abaixo o post do vereador.

Marquinho do PT: PT é contra!: Para dissipar dúvidas deixadas no ar por noticiário maldoso, na condição de líder do Partido dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Belém ...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Folha.com - Esporte - Teixeira reclama com Aécio da falta de investimento para Copa - 29/08/2011

Folha.com - Esporte - Teixeira reclama com Aécio da falta de investimento para Copa - 29/08/2011

Solidários: Sócrates dá uma resposta fantástica sobre cuba em entrevista à Folha

Solidários: Sócrates dá uma resposta fantástica sobre cuba em entrevista à Folha


Folha: Por falar nisso, em toda essa impressionante onda de carinho que cercou você nesses dias, há também quem diga que de democrata você não tem nada porque deu o nome de Fidel a seu caçula. É mais uma de suas contradições?

Sócrates: De fato, estou tirando muita coisa de positivo neste meu quase nascer de novo. Quanto ao Fidel Castro, símbolo da Revolução Cubana, como Che Guevara, as pessoas estão mal informadas. No nosso país se conhece muito pouco o que acontece fora daqui e mesmo aqui dentro. A estrutura política cubana é extremamente democrática. Eu queria que meu filho nascesse lá, eu queria ser um cubano. Nós estivemos lá agora, nós fomos passear! Peguei minha mulher e fui lá, passear, curtir lampejos de humanidade. Um povo como aquele, numa ilhota, que há mais de 60 anos briga contra um império, só pode ser muito forte, e ditadura alguma faz um povo tão forte. Ditadura não é tempo de serviço, necessariamente é qualidade de serviço. Em Cuba, o povo participa de tudo, em cada quarteirão. E aqui? Pra quem você reclama? Você vota e não tem pra quem reclamar.

Fonte: http://www.blogdopaulinho.net/?p=32447

A avaliação da produção científica no Brasil | Brasilianas.Org#more#more

A avaliação da produção científica no Brasil Brasilianas.Org#more#more

Enviado por luisnassif. Por maurobrasil

Sou pesquisador do CNPq e atuo num programa de Pós-graduação bem avaliado pela Capes, com nota 6, numa escala que vai até 7.

Afirmo que esse quadro descrrito pelo RJR sobre a pesquisa no Brasil é muito distorcido, devido às seguintes razões:

1) As avaliações são feitas por comitês que primam pela baixa transparência.

2) Os avaliadores são anônimos, o que dá margem a todo tipo de tráfico de influência, arranjos de bastidores, o famigerado Inside Job. Esse problema está se tornando grave também em outros países, que sempre serviram de modelo para nossa pesquisa. Vejam, por exemplo, algumas rápidas opiniões do Nicolelis sobre isso no twitter:

http://twitter.com/#!/adolfont/statuses/70495387588362240
http://twitter.com/#!/MiguelNicolelis/statuses/70474623925489664

Portanto não é verdade que "todos se uniam pela qualidade". O sistema estimula que cada um busque se adaptar da melhor maneira ao sistema de avaliação, que está repleto de distorções.

3) As avaliações são, em geral, apenas quantitativas (por exemplo, número de doutores formados, número de artigos publicados etc.) e bastante superficiais. A tentativa de se levar em conta a qualidade através da instituição do Qualis foi um retumbante fracasso. Isso porque a tabela de qualidade do Qualis sofre da mesma falta de transparência e tráfico de influência apontados acima. Não existem critérios objetivos de qualidade e muitas vezes as publicações internacionais sofrem alterações radicais na sua posição no Qualis, simplesmente por conta da mudança do comitê da área.

4) E o principal, quase não existem índices objetivos que induzam uma pesquisa que sirva ao interesse nacional, que produza frutos para a sociedade e não sirva apenas para satisfazer o ego da comunidade acadêmica. A pesquisa não se destaca entre os políticos, porque não se destaca entre a população em geral. E a culpa não é dos políticos, muito menos da população. A culpa é de termos um sistema de pesquisa extremamente ineficiente, que produziu um maior volume de doutores e de publicações, mas não conseguiu articular satisfatoriamente o sistema de pesquisa com um esboço de projeto nacional. Evidente que existem algumas exceções, entre elas a Empraba, a Coppe, o INPE, o ITA , o LNLS etc. Mas são apenas isso, exceções. Em São Paulo existe algum esforço da FAPESP através dos Projetos Temáticos, mas ainda é muito pra "inglês ver".

Portanto a contribuição do RJR na avaliação da Capes foi muito insuficiente. Não se enfrou as seguintes questões cruciais para a avaliação:

1) O aumento substancial da transparência do processo avaliador, de modo a desestimular o tráfico de influência, tão danoso e tão presente na vida nacional.

2) A criação de índices que avaliem objetivamente a qualidade, inclusive com a criação de congressos com a temática da avaliação científica e tecnológica.

3) A criação índices que induzam objetivamente a formação de grupos de pesquisa sintonizados em temáticas de interesse nacional.

Resumindo ainda faltam muitas melhorias no nosso sistema de avaliação.

Cláudio Puty: Perguntas sobre a morte dos bebês na Santa Casa

Cláudio Puty: Perguntas sobre a morte dos bebês na Santa Casa

Quem mandou fechar os portões da Santa Casa em uma situação envolvendo claro risco de vida à mãe e aos bebês?
Qual o motivo do afastamento da Delegada Perpétua da investigação? Teriam sido suas declarações de que há indícios de Omissão de Socorro por parte do Estado?
Por que levar a investigação para a DIOE, comandada por parente do deputado Manoel Pioneiro (PSDB)? Em ambas alternativas, seu afastamento não constituiria uma tentativa por parte do governo em cercear os resultados de uma investigação isenta?
Porque só a direção da Santa Casa foi afastada se a mãe também foi rejeitada no Hospital das Clínicas?
E a Nova Santa Casa, cujos recursos em caixa e obra em andamento foram deixados por Ana Julia para o novo governo inaugurar?
Não acho mesmo que devamos partidarizar o caso - a situação da saúde no Pará é grave. Gostaria apenas que o PSDB e seus aliados, como o PPS e DEM tivessem tido durante o governo Ana Julia o mesmo comportamento que agora advogam.

Os homens que só entendiam de pacotes | Brasilianas.Org#more#more

Os homens que só entendiam de pacotes Brasilianas.Org#more#more

Que bela bandeira do PSDB:
A pergunta do Giannotti - Terra - Edmilson Lopes Jr

De Natal (RN)

Na última semana, um encontro promovido pelo Instituto Fernando Henrique reuniu antigos dirigentes da área econômica e intelectuais tucanos para diagnosticar os principais problemas econômicos do país e, se possível, apontar propostas substantivas para uma alternativa ao que vem sendo feito desde que o Lula tomou posse em 2003. O título do evento não poderia ser mais pomposo: "Transição incompleta e dilemas da (macro) economia brasileira".

Os "pais do Real", hoje aboletados nas direções de bancos e fundos de gestão, não trouxeram a esperada luz que iluminaria o escuro caminho da oposição. Com a notável exceção de Pérsio Arida, que apontou a necessidade de uma revisão das regras de gestão e de aplicação dos recursos dos fundos dos trabalhadores (FGTS e FAT), os demais pisaram sobre terreno por demais batido. Queriam mais do mesmo: redução dos gastos públicos. Houve até quem propusesse que abandonássemos a perseguição do modelo de estado de bem-estar (welfare state) europeu.

Nós, que jamais tivemos welfare-state de verdade, deveríamos abandonar a ilusão de realizá-lo. Essa proposição, em um encontro de intelectuais de um partido que carrega no nome o peso da definição socialdemocrata, é, por si só, reveladora. Se a democracia social europeia não deve nos orientar como modelo, para qual direção devemos mirar? Para a China, onde o milagre do crescimento econômico se faz à custa de uma força de trabalho submetida a regimes de trabalho semiescravo? Ou, quem sabe, para os EUA, onde, trinta anos de enxugamento dos gastos sociais e de acentuada concentração de rendas não livraram o país de uma crise que ameaça arrastar o resto do mundo?

O melhor relato do encontro tucano foi feito pela jornalista Maria Cristina Fernandes, colunista de política do jornal Valor Econômico. Segundo ela, após Pedro Malan ter afirmado, certamente com a candura e objetividade de sempre, que "os que tinham a Europa como modelo vão precisar rever os seus conceitos", o filósofo José Arthur Giannotti não conseguiu se conter e, dirigindo-se ao conjunto dos economistas, indagou: "Desde o último artigo que li de Gustavo Franco tive a impressão de que vocês descreem da possibilidade de se prover o welfare state. Mas o que pretendem fazer com essa gente?".

Ao que parece, os emplumados economistas preferiram dar de ombros diante da pergunta do filósofo. Giannotti, como bom filósofo, resumiu em sua pergunta o dilema que devora parte do campo político brasileiro. Ora, se a oposição não sabe o que pretende fazer com "essa gente", por que diabos "essa gente" vai querer algo com essa oposição?

O que resta para essa oposição, já que não dá para nenhum político, em pleno domínio de suas faculdades mentais, sair por aí repicando as receitas de Pedro Malan e Gustavo Franco, é procurar casos de corrupção no Governo para denunciar. O moralismo, ao contrário do que muitos pensam, não é uma opção. É o que resta como discurso para uma oposição que, após oito anos, ainda não descobriu o que "fazer com essa gente".

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto » Blog Archive » Nassif: O ponto sem volta de Veja

Tijolaço – O Blog do Brizola Neto » Blog Archive » Nassif: O ponto sem volta de Veja

De Luís Nassif, sobre a espionagem de Veja:


“Veja chegou a um ponto sem retorno. Em plena efervescência do caso Murdoch, com o fim da blindagem para práticas criminosas por parte da grande mídia no mundo todo, com toda opinião esclarecida discutindo os limites para a ação dá mídia, ela dá seu passo mais atrevido, com a tentativa de invasão do apartamento de José Dirceu e o uso de imagens dos vídeos do hotel, protegidas pelo sigilo legal."

Até agora, nenhum outro veículo da mídia repercutiu nenhuma das notícias: a da tentativa de invasão do apartamento de Dirceu, por ficar caracterizado o uso de táticas criminosas murdochianas no Brasil; e a matéria em si, um cozidão mal-ajambrado, uma sequência de ilações sem jornalismo no meio.

Veja hoje é uma ameaça direta ao jornalismo da Folha, Estadão, Globo, aos membros da Associação Nacional dos Jornais, a todo o segmento da velha mídia, por ter atropelado todos os limites. Sua ação lançou a mancha da criminalização para toda a mídia.

Quando Sidney Basile me procurou em 2008, com uma proposta de paz – que recusei – lá pelas tantas indaguei dele o que explicaria a maluquice da revista. Basile disse que as pessoas que assumiam a direção da revista de repente vestiam uma máscara de Veja que não tiravam nem para dormir.

Recusei o acordo proposto. Em parte porque não me era assegurado o direito de resposta dos ataques que sofri; em parte porque – mostrei para ele – como explicaria aos leitores e amigos do Blog a redução das críticas ao esgoto que jorrava da revista. Basile respondeu quase em desespero: “Mas você não está percebendo que estamos querendo mudar”. Disse-lhe que não duvidava de suas boas intenções, mas da capacidade da revista de sair do lamaçal em que se meteu.

Não mudou. Esses processos de deterioração editorial dificilmente são reversíveis. Parece que todo o organismo desaprende regras básicas de jornalismo. Às vezes me pergunto se o atilado Roberto Civita, dos tempos da Realidade ou dos primeiros tempos de Veja, foi acometido de algum processo mental que lhe turvou a capacidade de discernimento.

Tempos atrás participei de um seminário promovido por uma fundação alemã. Na mesa, comigo, o grande Paulo Totti, que foi chefe de reportagem da Veja, meu chefe quando era repórter da revista. Em sua apresentação, Totti disse que nos anos 1970 a revista podia ser objeto de muitas críticas, dos enfoques das matérias aos textos. “Mas nunca fomos acusados de mentir”.

Definitivamente não sei o que se passa na cabeça de Roberto Civita e do Conselho Editorial da revista. Semana após semana ela se desmoraliza junto aos segmentos de opinião pública que contam, mesmo aqueles que estão do mesmo lado político da publicação. Pode contentar um tipo de leitor classe média pouco informado, que se move pelo efeito manada, não os que efetivamente contam. Mas com o tempo tende a envergonhar os próprios aliados.

Confesso que poucas vezes na história da mídia houve um processo tão clamoroso de marcha da insensatez, como o que acometeu a revista.
PS: Reinaldo Azevedo, convertido em porta-voz da revista para justificar a violação injustificável, está recebendo o espírito do DOPS. Vejam o que ele postou no blog que a revista lhe dá: “VEJA ESTOUROU O APARELHO DE JOSÉ DIRCEU! O APARELHO QUE ELE MONTOU EM PLENO REGIME DEMOCRÁTICO PARA CONSPIRAR CONTRA DEMOCRACIA.” O Delegado Sérgio Paranhos Fleury não produziria uma frase melhor.

Altamiro Borges: PF já está no caso da Veja/Hotel Naoum

Altamiro Borges: PF já está no caso da Veja/Hotel Naoum


Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
O principal cenário da “denúncia” da Veja desse final desse final de semana é o Hotel Naoum, em Brasília. Nele, segundo a revista, José Dirceu tem um “gabinete” instalado, onde “o ex-ministro recebe autoridades da República para, entre outras atividades, conspirar contra o governo Dilma.”

A matéria traz uma sequência de dez fotos tiradas do andar em que fica o apartamento de José Dirceu. Numa delas, aparece o próprio. Nas demais, ministros, deputados, senadores que lá estiveram. Por isso, entrevistei há pouco Rogério Tonatto, gerente geral do hotel.
No seu ramo de negócio, privacidade é vital. A do Naoum, porém, foi quebrada com a reportagem da Veja. O senhor não teme que, por isso, clientes deixem de se hospedar no seu hotel?
Eu não acredito, não, porque todo mundo conhece a nossa respeitabilidade. O hotel tem 22 anos, é considerado o melhor da cidade. É o hotel que mais recebeu comitivas oficiais em todo o país, da Princesa Diana a Fidel Castro. São mais de 150 comitivas oficiais.
O que foi feito aqui é uma coisa criminosa, que a gente repudia. Nós estamos realmente chocados, pois temos uma história muito forte com a cidade. Não vamos deixar que episódio isolado como esse abale o nome do hotel.
Acha mesmo que não vai ter repercussão na sua clientela? As fotos exibidas na Veja demonstram que a privacidade do seu cliente está em risco.
A privacidade de clientes está sob risco em qualquer lugar do mundo. O que fizeram no hotel é um crime. Aliás, muitos clientes têm-nos ligado para prestar solidariedade, dizendo que o hotel não merece isso.
O senhor sabe como foram feitas as imagens?
A gente não sabe ainda com certeza, pois a questão está sob investigação. A nossa suspeita é de que essa câmera foi plantada. Achamos que não saíram do circuito interno do hotel.
Não saíram mesmo do circuito interno?
Nós estamos investigando. Mas tudo indica que não. Até porque a maioria dos nossos funcionários tem muito tempo de casa, são pessoas comprometidas com o hotel. Eu sinceramente não acredito que possa ter saído de forma inconseqüente do hotel. Nisso, a gente está bem tranqüilo.
Já falamos com todos os funcionários, a começar pelo pessoal de segurança. Está todo mundo muito chateado, muito perplexo. São pessoas que têm um carinho muito grande pelo empreendimento. Você não tem noção do que a gente realmente está passando…
É possível dizer com 100% de certeza que as fotos não foram tiradas do seu sistema de segurança?
Neste instante, não tenho condições de precisar 100%. A principal hipótese é a de que uma câmera tenha sido plantada no hotel. A gente trabalha mais com essa hipótese.
A sua equipe tem condições de avaliar se as imagens saíram ou não do circuito interno, não tem?
Tem, sim, e já detectaram algumas diferenças em relação às fotos publicadas. Por exemplo, são horas diferenciadas em relação às presenças das pessoas citadas. Mas isso a Polícia Civil de Brasília e a Polícia Federal estão apurando. Agora, é precipitado eu falar mais coisas. Não quero atrapalhar a investigação. O que eu posso dizer é que vamos apurar todo esse delito até o final.
Tem ideia de quem teria filmado o andar do apartamento do ex-ministro José Dirceu?
Não temos a menor ideia. Sabemos que um repórter esteve lá, que tentou invadir um dos apartamentos. Prontamente nosso staff não deixou. É um staff bem preparado, conseguiu detectar a tentativa de invasão. Demos queixa na polícia. Enfim, tomamos todas as medidas que medidas que tem de ser adotadas nessas circunstâncias.
Esse é um caso que tem de ser apurado pela polícia especializada, porque a gente não compartilha com esse tipo de conduta, independentemente de quem seja o cliente.
O senhor disse que a Polícia Federal está apurando o caso…
A Polícia Federal foi acionada, está tomando providências, já está no caso, assim como a Polícia Civil. Elas já estão no encalço de quem cometeu esse crime. Nós estamos trabalhando em todas as frentes para que ele seja solucionado o mais rapidamente possível.
Que medidas o hotel vai tomar em relação à Veja?
Amanhã às 9 horas da manhã já temos uma reunião agendada com os nossos advogados. Neste momento, não tenho condições de dizer se a gente vai processar a Veja. Não sou competente na área, preciso de orientação jurídica sobre as medidas a serem tomadas.
Quem vai pagar os prejuízos do hotel, já que a imagem dele foi manchada?
Nós estamos realmente indignados e preocupados com tudo isso. Mas uma coisa garanto: alguém vai pagar. Não sei lhe precisar quem neste momento, mas alguém vai pagar. Vamos tomar todas as medidas para que esse episódio não fique impune. Nós estamos muito seguros da nossa importância. E o hotel não merece um espetáculo criminoso como este.

Blog do Zé Carlos do PV: A imprensa e a política no Pará

Blog do Zé Carlos do PV: A imprensa e a política no Pará

As relações políticas e desta com a imprensa paraense continuam a guardar relações colonialistas que remontam priscas eras. Enquanto o mundo evoluiu para a diversidade, aqui teimamos em ter apenas dois lados, dois jornais e duas versões para um mesmo fato.
Os operadores de direito dizem que todo fato tem pelo menos três versões, a minha, a sua e a verdadeira, mas no Pará os fatos ganham apenas a versão do governo e a versão da oposição. Para o Governo e sua propaganda oficial tudo vira maravilha. Para oposição nada presta e deve ser derrubado.
As mortes de bebês na Santa Casa aconteceram durante o Governo Ana Júlia e viraram peça de propaganda negativa por parte de Jatene. No Governo Jatene os bebês continuam morrendo. A imprensa paraense reagiu igual nos dois momentos. Um jornal atacou e o outro buscou amenizar os impactos negativos das mortes.
Neste domingo o Governo deu ao jornal que amenizou os impactos quatro páginas de propaganda oficial que devem ter custado o olho da cara. Em resposta, o outro jornal publicou uma entrevista do principal adversário do Governador de plantão.
O povo, de concreto, ficou com os cadáveres dos infantes para prantear e a sensação de que é o único culpado por sempre escolher errado os seus dirigentes.

domingo, 28 de agosto de 2011

Maioranas no Ataque. "Almir é o 9" !!

Definitivamente as relações entre os Maioranas e Jatene não são mais as mesmas.

Ressentido pela aproximação de Jatene e Jader, seu grande adversário, o Grupo Liberal parece querer levar às últimas consequências a cisão.

De certo mesmo só a contestação de que a imprensa precisa do governo para se hegemonizar e que não se serve a dois senhores. No caso, Jatene pensou ser possível unir no mesmo "banquete" Maioranas e Barbalhos. Não será.

O grupo Liberal demonstra ser voraz, cobrar cada centavo do seu "investimento", quer tudo para si, não aceita dividir a fatia do bolo.

Já os Barbalhos, parece ter outros interesses que vão além da usupação econômica do estado, querem também o poder político. Para tanto, fazem o que tiver que ser feito, por essa razão não são confiáveis. Tramam, "à luz do dia", a quem se sobrepor aos seus interesses.

Neste domingo, o Diário saiu em defesa do "Chefe", já o Liberal, escalou o ex governador Almir Gabriel para disparar sua metralhadora verborrágica. 

À Parte:

Independente dos interesses escusos desses grupos, eu concordo com a crítica feita pelo ex governador Almir quanto a postura omissa e oportunista do Lorota em relação ao plebiscito da divisão do estado.

#ForaFelipeMassa !!

Acabou para o Massa.

Só mesmo com muita boa vontade alguém ainda pode se dar ao trabalho de assistir uma corrida de F1 torcendo pelo Felipe Massa. Já deu !!

O cara dirige de forma muito burocrática, não passa ninguém. Não tem  decisão, arrojo, nada.

Uma chatisse. CHEGA !! 

sábado, 27 de agosto de 2011

O Leitor da Veja !!

Lorota sente o golpe !!

Após oito meses de inoperência do (des)governo tucano no Pará, o Lorota demonstrou nesse domingo que já começa a sentir o golpe da impopularidade.

Como é comum na lógica tucana, menor popularidade maior gasto em comunicação.

Contudo, em que pese a máxima das repetições das mentiras, propaganda nenhuma será capaz de mudar a realidade, sobretudo quando a sociedade já percebe a verdadeira face desse governo.

Ademais, só mesmo o cinismo tucano para propagar a imagem que a segurança pública está melhorando, justamente no momento em que a percepção geral é que o governo perdeu o controle, estando portanto na contra mão geral dos fatos.

Parece que só quem saiu ganhando mesmo nesse domingo foi o Diário 'panfletão", que saiu bancado pelo governo !!

Enquanto Jatene não começa a governar, a ex governadora Ana Júlia continua trabalhando pelo Pará.

Esta semana, a ex governadora Ana Júlia foi recebida pelo presidente da Vale, Murilo Ferreira, e na oportunidade entregou documento sugerindo novos investimentos da mineradora no estado, mostrando assim que mesmo após deixar o governo, continua trabalahndo para dar sequência aos projetos iniciados em sua gestão e que com certeza vão transformar, pra melhor, o estado do Pará.

Enquanto isso, o atual governador não começa a trabalhar e o resultado é a explosão da violência e a falta de serviços públicos. Lamentável !!


Blog da Ana Júlia: Reunião com Presidente da Vale, Murilo Ferreira

Ana Júlia, Paulo Rocha, Beto Faro e o Presidente da Vale Murilo Ferreira.
Reunião com Presidente da Vale, Murilo Ferreira


Terça, dia 23/08. estivemos em reunião com o Presidente da Vale, Dr. Mauricio Ferreira tratando de assuntos importantes para o nosso Pará. Na ocasião, entregamos Uma Carta com várias questões fundamentais para nosso Estado.

Como se lê abaixo, na Carta, tratamos de assuntos estratégicos, como Siderúrgica, Implantação de indústria de verticalização do Cobre no Pará, Estudo para viabilização de Porto e outros mais que terão como consequência mais empregos, mais recursos, e mais desenvolvimento para o Pará.


Belém, 23 de Agosto de 2011

Ilustríssimo Senhor

Murilo Ferreira

DIRETOR PRESIDENTE DA VALE

Rio de Janeiro – RJ

Senhor Presidente,

Durante o período que tive a honra de governar o Estado do Pará, foi possível estabelecer uma agenda de desenvolvimento regional exitosa, que contou com a parceria Vale, e que foi estruturada em quatro pontos principais, a saber:

1. Apoio à ampliação da competitividade da economia paraense;

2. Apoio à estruturação do Sistema Paraense de Inovação;

3. Apoio à Implementação de ações sócio ambientais; e

4. Apoio ao fortalecimento do Planejamento Urbano e Regional.

Dezenas de pontos desta agenda ganharam concretude. Todavia, para que outros não percam impulso, a seguir, apresento algumas sugestões de encaminhamento:

1. Apoio à ampliação da competitividade da economia paraense:

1.1. Produção de cobre metalúrgico: como a Vale não teve sucesso na compra do controle da Paranapanema, reitero a indicação que realizei no mês de setembro de 2010, de que o Pará tem condições competitivas para abrigar esta indústria na área da ZPE de Barcarena em função da logística e das condições de benefícios fiscais privilegiadas em relação a qualquer outro local do Brasil.

1.2. Consolidação da Hidrovia do Tocantins e Portos de Vila do Conde e Marabá: durante meu governo trabalhei com a concepção de que é imperativo integrar, do ponto de vista logístico, os principais centros regionais do Pará (Santarém, Marabá e Barcarena) entre si e com os mercados globais. Isto aumenta, em muito, a competitividade da economia paraense. Foi nesse contexto, que atuamos junto com o presidente Lula para que fossem implementadas as Eclusas de Tucuruí, ampliado o porto de Vila do Conde e a implantação do porto público em Marabá. A atuação conjunta entre capitais privados, especialmente a Vale, e o poder público é decisiva para a consolidação dessa logística. Para tanto solicito a continuidade das ações dessa empresa para que, em articulação com o poder público, essa logística seja consolidada.

1.3. Viabilização do porto Espardate: a ampliação da exploração e do beneficiamento primário de minérios em Carajás conduzirá a cenário que requererá logística para fazer face a este incremento. Durante meu governo insisti, junto ao governo federal, para que se avançassem os estudos acerca da implantação da Ferrovia Norte Sul até Barcarena. No âmbito desta estratégia logística, reitero a importância dos estudos para a implantação de um novo porto no litoral paraense (Espadarte), capaz de compartilhar o escoamento do minério de Carajás, bem como da crescente produção de biomassa do mordeste paraense.

1.4. Biodisel e Vale Florestar: a produção de Biodisel e de biomassa florestal são importantes atividades para a economia paraense, sua expansão era obstaculizada por entraves de caráter fundiário e ambiental. No meu governo foi implementada a Lei Regularização Fundiária Estadual, bem como concluído o Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE. Tenho a convicção de que isso deu bases para segurança institucional para as empresas ampliarem seu investimento. Assim, vejo em tais atividades possibilidades de ganho para a sociedade paraense e para Vale, razão pela qual sugiro que a Vale examine a possibilidade de ampliar seus investimentos nestas áreas.

1.5. Aproximação dos núcleos decisórios da Vale com agentes locais: é necessário que seja mantida a trajetória de aproximação entre a Vale e os diversos segmentos (sociais e econômicos) no Pará, ampliando relações de confiança e de produção de sinergias. Neste contexto, me parece fundamental fortalecimento das estruturas decisórias da Vale em Belém e Marabá; a ampliação da contratação de fornecedores locais; a capacitação de fornecedores locais mediante interação com fornecedores nacionais e internacionais; dentre outras ações. Não é ocioso lembrar as reclamações de contratação de mão de obra qualificada oriunda de Minas Gerais para desempenho de atividades nos projetos de ferro e de empresas prestadoras de serviços para execução de atividades de pouca complexidade fora do estado, como a que está executando, atualmente, o projeto de aterro sanitário em Marabá.

1.6. Duplicação da ALPA: esforços conjuntos estabeleceram as bases econômicas e políticas para a implantação da Aços Laminado do Pará - ALPA. Como no mercado de aço tem um número de competidores relativamente pouco numerosos, e que as decisões envolvem planejamento de longo prazo, julgo ser importante a Vale já avançar nos estudos sobre a implantação da segunda fase da Alpa.

1.7) Apresentação de indicações para implantação de Pólo Metal Mecânico: a estruruação de um pólo metal mecânico em Marabá e Barcarena vinculado a produção de aços longos pela Sinobras e, futuramente, de aços planos pela Alpa, carece de agentes catalisadores. Nestes termos, a contratação de uma consultoria de alto nível, que produza indicações acerca de oportunidades de investimentos em empreendimentos da indústria metal mecânica é uma necessidade, o que beneficiaria a ALPA ao ampliar a demanda local pelos seus produtos.

2. Apoio à estruturação do Sistema paraense de Inovação:

2.1. Apoio a formação de mão-de-obra qualificada: é decisiva a ampliação da visão corporativa de compromisso da ampliação da competitividade regional em termos sistêmicos, como foi trabalhado, conjuntamente, em meu governo. Nesse sentido reitero a necessidade da ampliação de aporte de recursos destinados, exclusivamente, a implementação de parcerias objetivando a formação de mão-de-obra altamente qualificada.

2.1. Instalação do Instituto Tecnológico Vale – ITV no PCT Guamá: é importante o fortalecimento e ampliação da relação entre empresa e comunidade acadêmica local.

2.2. Implantação do Parque de Ciência e Tecnologia Tocantins - PCT Tocantins, em Marabá: a criação da Universidade do Sul e Sudeste do Pará, anunciada recentemente pelo governo federal torna mais premente a articulação da produção acadêmica daquela região com as dinâmicas produtivas, e que a Vale apóie o processo de instalação desse parque, que está aderente aos eixos de desenvolvimento do Estado do Pará, em um dos três centros regionais que se consolidaram no Estado.

2.3. Fibra Óptica: a ampliação dos convênios para compartilhar a infra-estrutura de telecomunicações utilizada pelos projetos de extração de ferro (em Parauapebas) e de níquel (em Ourilândia), permitindo que municípios do sul e sudeste do Pará possam ter acesso a internet de alta velocidade, utilizando esta infra-estrutura.

Certa em contar com a colaboração dessa empresa, despeço-me.

Atenciosamente,

Ana Júlia de Vasconcelos Carepa

Revista Veja foi pega tentando armar contra Zé - Zé Dirceu !!

Blog do Zé - Zé Dirceu - Um Espaço para a Discussão do Brasil

Repórter da revista Veja é flagrado em atividade criminosa contra mim

Publicado em 26-Ago-2011

Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.

O ardil começou na tarde dessa 4a. feira, quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.

O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida.

Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.

O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.

O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.

A revista não parou por aí.

O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto "documentos relevantes". Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.

Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the World tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.

No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.

Leia a íntegra da postagem AQUI

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Este é o governo do latifúndio. Alguém ainda tem dúvida ?

Mais um líder camponês, o 6º em 3 meses, é morto no Pará; ninguém foi preso pelos crimes - 25/08/2011 - UOL Notícias - Política

O líder camponês Valdemar Oliveira Barbosa, conhecido como Piauí, foi assassinado a tiros por volta de 11h desta quinta-feira (24) em Marabá (PA), segundo informações da Polícia Militar. Ele foi morto enquanto andava de bicicleta pelo bairro de São Félix por dois homens que estavam em uma moto preta. Um deles disparou duas vezes contra Barbosa, de acordo com a polícia.
É o sexto camponês morto no sudeste do Pará em três meses. Até agora, nenhum dos responsáveis pelas seis mortes foi preso.
Barbosa era associado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá e coordenou a ocupação da fazenda Estrela da Manhã, que fica na região. Segundo a CPT, a fazenda não foi desapropriada, e o sindicalista voltou a morar na cidade, onde ajudou a organizar a ocupação urbana Folha 06, no bairro Nova Marabá.
Em 2010, Barbosa coordenou um grupo de famílias que ocupavam a fazenda Califórnia, no município de Jacundá. No final do ano passado, as famílias foram despejadas pela Polícia Militar do Pará, mas os sem-terra ameaçavam reocupar o local.
Leia mais aqui

Agora vai. Mas, se correr o bicho pega (Fica Marinor). Se ficar o bicho come ( Jaber assume) !!

G1 - Em licença, Joaquim Barbosa perde relatoria de processos da Ficha Limpa - notícias em Política

Ricardo Lewandowski deverá julgar posse de Cunha Lima e Jader Barbalho.

Barbosa permanece como relator do processo que julgará o mensalão.
Débora Santos - Do G1, em Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, determinou a retirada do ministro Joaquim Barbosa da relatoria dos processos em que Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Jader Barbalho (PMDB-PA) contestam a Lei da Ficha Limpa.

A decisão atendeu a pedido dos dois políticos, que questionam a norma e buscam autorização para tomar posse no cargo de senador. No ano passado, eles foram barrados pela Justiça Eleitoral, mas neste ano, o próprio STF invalidou a lei para as eleições de 2010.

O motivo da decisão, assinada na última segunda-feira (22), é a sequência de licenças médicas de Barbosa para tratamento de dores nas costas. Nos últimos dois anos, o ministro ficou 137 dias ausente do Supremo.

Após cirurgia, ministro do STF prorroga licença médicaMinistro do STF se recupera de cirurgia em São PauloA última licença, iniciada no dia 15 de julho, foi prorrogada no início de agosto para que o ministro se recuperasse de uma cirurgia no quadril. Segundo a assessoria do gabinete, Barbosa retornará ao trabalho na próxima segunda-feira (29).

O pedido de redistribuição dos processos, feito pelo advogado de Jader e Cunha Lima, José Eduardo Alckmin, foi concedido porque o presidente do STF entendeu haver “risco de grave dano ao direito” dos dois políticos. Nos dois casos, ele será substituído pelo ministro Ricardo Lewandowski, seu revisor no tribunal.

A substituição é permitida pelo regimento interno do STF, segundo o qual o relator pode ser substituído em casos de “vacância, nas licenças ou ausências em razão de missão oficial, de até trinta dias, quando se tratar de deliberação sobre medida urgente".

Cássio Cunha Lima e Jader Barbalho obtiveram votos suficientes para se elegerem senadores no ano passado, mas foram barrados pela Lei da Ficha Limpa. Em março deste ano, o plenário do Supremo decidiu que a Lei da Ficha Limpa não deve ser aplicada às eleições do ano passado.

Com isso, outros políticos barrados que tiveram votos para se eleger já foram autorizados pelo STF a tomar posse. É o caso do senador eleito do Amapá João Capiberibe (PSB), que obteve decisão favorável do ministro Luiz Fux, no dia 17 de agosto.

Sindicalista é morto por pistoleiros em Marabá, diz Pastoral da Terra

G1 - Sindicalista é morto por pistoleiros em Marabá, diz Pastoral da Terra - notícias em Brasil

Crime aconteceu às 10h desta quinta-feira (25). Este é o quarto trabalhador rural morto na região em 2011, afirma entidade.

Glauco Araújo - Do G1, em São Paulo

O sindicalista Valdemar Oliveira Barbosa, conhecido como Piauí, foi morto a tiros às 10h desta quinta-feira (25), em Marabá (PA). Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT), ele estava andando de bicicleta quando foi cercado por dois homens encapuzados e que estavam em uma motocicleta preta. O crime aconteceu no Bairro São Félix. O crime aconteceu três meses após a morte do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, ocorrida em maio deste ano.

Barbosa era casado e integrante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá. Ele foi responsável por coordenar por vários anos um grupo de famílias que ocupou a fazenda Estrela da Manhã, na cidade. Como a fazenda não foi desapropriada, ele voltou a morar em uma ocupação urbana que ajudou a organizar em Marabá.

Segundo João Batista Afonso, advogado da CPT, Barbosa coordenou um grupo de famílias que ocupou a fazenda Califórnia, em Jacundá (PA), há um ano. No fim de 2010, o grupo foi retirado do local em uma ação da Polícia Militar. De acordo com a pastoral, o sindicalista pretendia retomar a ocupação da fazenda.

Após tocaia, agricultores do Pará recebem proteção federalForça Nacional reforça segurança de agricultor que sofreu atentado no ParáGoverno do Pará investiga policiais que ameaçaram agricultor assentadoAmbientalistas do Pará foram mortos em 'tocaia', diz delegadoPolícia do PA divulga retratos falados de suspeitos de matar ambientalistas

Em nota, a CPT informou que o assassinato de Barbosa pode ter ligação com a tentativa de reocupação da fazenda. A Polícia Civil de Marabá está investigando o caso. A vítima não tinha passagem policial e não estava envolvido em qualquer procedimento policial. "Ele não tinha relatado ameaça de morte, mas a situação aqui é de fogo cruzado. Não há paz", disse Batista.

A morte do sindicalista ocorreu, também, um dia após a Força Nacional anunciar que reforçou a segurança no assentamento Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna.

Segundo a pastoral, apenas o assassinato do casal de extrativistas José Cláudio da Silva e Maria do Espírito Santo, ocorrido em uma emboscada em Nova Ipixuna (PA) foi parcialmente investigado. De acordo com Batista, ninguém foi preso por envolvimento nos crimes. "O comportamento da Polícia Civil do Pará tem sido de investigar as vítimas e não os responsáveis pelas mortes, quando se trata de crimes no campo", disse o advogado.

Desocupação recente

Ainda segundo a pastoral, 150 famílias organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/PA) foram despejadasda Fazenda Nova Era, em Eldorado dos Carajás (PA), na noite desta quarta-feira (24), pela Polícia Militar. O grupo estava na área desde terça-feira (23).

Segundo o documento, a polícia teria chegado ao local acompanhada de grande número de fazendeiros e, sem estabelecer diálogo com as famílias acampadas, deu ordens para que todas as famílias se retirassem em 30 minutos da propriedade. De acordo o MST, se houvesse ordem judicial, a constituição estabelece que, o cumprimento teria que ser cumprido durante o dia.

O casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo foi morto em uma “tocaia” em uma estrada na Zona Rural de Nova Ipixuna, em 24 de maio deste ano. A polícia indiciou três pessoas por envolvimento no crime, mas não prendeu ninguém após três meses do crime.

Outros atentados

Familiares do casal de extrativistas José Cláudio e Maria, mortos em emboscada em 24 de maio deste ano, relataram ter sofrido um novo atentado a tiros, na madrugada desta quinta-feira (18), em Nova Ipixuna. O ataque, desta vez, deixou ferido um dos cachorros da família, que vivia em uma fazenda vizinha da de onde morava o casal morto.

Em outro caso de violência na região, duas famílias de agricultores que estavam sobre proteção policial desde que escaparam de um tocaia em 18 de junho, em Nova Ipixuna, voltaram para seus estados de origem. Após o ataque, eles ficaram sob proteção da Força Nacional. Em julho, a Defensoria Pública do Pará informou que os trabalhadores rurais, que focam colocados em um programa de proteção à pessoa, optaram por sair do Pará porque achavam que estariam mais seguros em suas cidades natais.

Inércia investigativa e judicial

Um levantamento feito pela CPT sobre a violência no campo no Brasil apontou que cerca de 8% dos casos de assassinatos ocorridos desde 1985 devido a conflitos agrários foram julgados pelo menos em primeira instância até abril deste ano.

Os 1.186 casos monitorados pela organização, com 1.580 vítimas, resultaram em 94 condenações pelo menos de primeira instância até abril, sendo 21 de réus acusados de serem os mandantes e 73 de serem os executores dos homicídios.

Os foram contabilizados com base em informações de fontes diversas obtidas pela CPT, como relatos e notas da imprensa. Muitas das mortes sequer resultaram em inquéritos.

Tucanos querem elitizar a Feira do Livro !!

A uma semana do início de um dos maiores eventos culturais do Pará, a Feira do Livro, pouco se ouviu falar dela.

Mas a falta de divulgação do evento não é mero acaso. Na verdade é uma estratégia de tentar elitizar o evento, que em suas últimas edições vinha batendo recorde de participação popular.

Segundo informações que tive acesso, a SECULT estuda ainda cobrar entrada da população, assim, pretende afastar principalmente os estudantes.

Tinha que ser coisa desse governo. Um absurdo !!

Uma avaliação do governo Jatene !!

A previsibilidade do tucanato paraense e os desafios de uma nova forma de gestão do estado!!


É incrível como o modos operandi do tucanato é extremamente previsível.

Depois de carregar a mídia com factóides políticos para atacar o governo passado, eleger o ajuste fiscal e tributário como tema central de seu governo, estabelecer uma agenda mínima de governo e ressuscitar a gestão centralizada em secretarias especiais, Jatene agora ressuscita a estratégia do “seu” partido de aluguel. Tudo, como disse, dentro do script.

Estamos diante de uma espécie de “túnel do tempo”, onde a percepção política do governo tucano, é de que tudo pode ser como era antes. Estamos enfim, diante de um retrocesso histórico sem igual e o Estado do Pará será o grande prejudicado.

Os tucanos estão fazendo política olhando para trás e o desastre é iminente. Não tardará.

Atualmente, a realidade é outra, bem diferente daquela conjuntura estabelecida no primeiro governo do Jatene. Naquele momento o governo estadual representava continuidade e no plano federal ainda se travava uma disputa entre modelos opostos de gestão, ou seja, havia um embate político entre o desenvolvimentismo pregado pelo do PT e o neoliberalismo proposto pelos tucanos.

Hoje contudo, houve um avanço das forças políticas progressistas e a gestão pública passou a ter um viés mais indutor. O neoliberalismo defendido pelos tucanos foi derrotado pela possibilidade contínua de crise econômica no mundo, de forma que a agenda nacional deixou de ser a privatização e o ajuste fiscal, o debate ambiental ganhou força e a comunicação deixou de ser privilégio exclusivo dos grandes meios golpistas.

Neste sentido, o retrocesso do governo tucano no estado passa a ser mais facilmente identificado pela sociedade. Isso ficou muito bem demonstrado na pesquisa divulgada no último domingo pelo jornal O Liberal, onde fica claro que mesmo em primeiro ano de mandato a avaliação positiva do governo já é afetada diretamente pela sua inoperância, o que também é habitual dos governos tucanos.

Do ponto de vista administrativo, Jatene recebeu um estado controlado e com grande capacidade de aportar novos recursos, tanto que, em apenas oito meses de mandato do Jatene, o governo já teve dois grandes empréstimos autorizados pela ALEPA, um referente à continuidade do projeto Ação Metrópole, na ordem de R$ 300 milhões e outro referente a contra partida estadual em obras do PAC, no valor de R$ 193 milhões, este último inclusive junto ao BNDES, demonstrando que as contas do estado foram deixadas em ordem pela governadora Ana Júlia.

Vê-se portanto que a tentativa de Jatene de enganar a sociedade com a criação de factóides a respeito da situação fiscal do estado não passa de mero cinismo.

Com relação às obras em andamento, o novo governo recebeu um legado de centenas de obras, todas com fontes de financiamentos definidas, quer sejam aquelas que estão sendo executadas com recursos do tesouro estadual ou mesmo aquelas bancadas com recursos da União.

No plano estadual, é o caso, por exemplo, da ampliação da Santa Casa, do Hospital Ophir Loiola, do hospital de Ipixuna do Pará, do projeto Ação Metrópole, Navegapará, terminal hidroviário de Belém (que está pronto), entre tantas outras obras. No caso de obras em conjunto com a União, pode-se destacar as várias escolas técnicas, os parques de ciência e tecnologia em Belém, Marabá e Santarém, além das grandes obras do PAC na área de habitação e saneamento.

Isso sem falar nas obras exclusivamente federais, articuladas pelo governo passado, como o Linhão do Marajó, porto e duplicação da BR 230 em Marabá, implantação de novas universidades, além é claro da implantação dos pólos econômicos de aço (ALPA) em Carajás e de biodiesel (Petrobrás) na região Tocantina.

No contexto político, o governador Jatene resolveu novamente levar a disputa para a sua “zona de conforto”, ou seja, novamente aposta em criar musculatura política através da desfaçatez, criando o imaginário do bom gestor, competente e preparado. Só que desta vez a estratégia não está funcionando, isso porque a agenda do setor público mudou, agora, o bom gestor é aquele que cuida do povo e não das riquezas destes.

Em outras palavras, a experiência de três gestões do PT no governo federal, somado à crise econômica mundial, deslocou o discurso neoliberal e expôs a falácia do ajuste fiscal como pauta econômica do Estado brasileiro.

Isto posto, não é novidade para ninguém que a razão da péssima avaliação do governo tucano apresentada pela pesquisa, principalmente nas áreas sociais como saúde, educação e segurança, é reflexo desta nova consciência da população, que cobra ação rápida dos problemas que mais lhe afligem.

Desta vez, será mais difícil para Jatene viver seus primeiros dois anos de mandato de factóides e enganações, enquanto faz caixa para despejar nos últimos dois anos. Desta vez o povo quer ver as ações do estado agora, já.

Ademais, além da cobrança imediata, desta vez Jatene enfrenta outro agravante, o plebiscito pela divisão do estado. Isso porque independente do seu resultado, as vísceras das desigualdades intra-regionais estão sendo expostas, isso demandará ação pública em todo o estado, evitando a concentração de recursos e investimentos do estado somente em grandes obras para a classe alta da capital.

Por fim, há de se mencionar ainda o avanço do acesso de grande parcela da população a novas fontes de comunicação. Não que os grandes meios de comunicação deixaram de ter papel importante como formadores de opinião na sociedade, mas é que agora eles não jogam mais sozinhos.

A blogosfera e as redes sociais, hoje conseguem repercutir informações a cada vez mais pessoas, de forma livre, ágil e interativa. A informação está sempre seguida de análises diversas e as opiniões dos “grandes” jornalões já chegam defasadas a esse público.

Em suma, apesar do grande pacto da elite paraense em torno desse novo governo, continuar seguindo os velhos preceitos da cartilha tucana, o levará rapidamente ao esgotamento.

O Pará não merece isso. Estamos diante de um retrocesso histórico e da perda de uma grande oportunidade de desenvolvimento. Estamos à deriva, sem comando, sem rumo. Mais que isso, estamos diante da possibilidade de terminarmos o ano deixando de existir.